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Estado de Minas 'SEM LIMITE'

Grupo de empresários de Minas é suspeito de roubar mais de R$ 100 milhões do GDF

Na manhã desta quinta-feira (9/7) foram realizadas seis mandados de busca e apreensão em Minas Gerais; Justiça do DF investiga crime contra ordem tributária


postado em 09/07/2020 14:01

(foto: PCDF/Divulgação )
(foto: PCDF/Divulgação )
A Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), da Polícia Civil do DF, realizou, na manhã desta quinta-feira (9/7), seis mandados de busca e apreensão em Minas Gerais para prender suspeitos de praticarem crimes contra ordem tributária que seriam responsáveis por causar prejuízo de mais de R$ 100 milhões aos cofres do Governo do Distrito Federal (GDF). O pedido foi realizado pela justiça da capital.

Três buscas foram feitas em escritórios e residências de empresários em Unaí, Minas Gerais (MG), além de outras três realizadas em fazendas localizadas no município de Dom Bosco, também em Minas.  

De acordo com provas colhidas pela PCDF foi possível conseguir autorização judicial para o bloqueio de patrimônio dos suspeitos. Foram bloqueados fazendas em Dom Bosco/MG, cinco imóveis sediados em Unaí/MG, vários carros e caminhões e duas aeronaves pertencentes aos empresários, além do bloqueio de valores em diversas contas de pessoas físicas e jurídicas.

A operação, intitulada Sem Limite, investiga atuação do grupo criminoso. Segundo a Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Dicot/Cecor), a suspeita é de que empresários do ramo do agronegócio mineiro utilizavam “laranjas” para a abertura de empresas fantasmas no Distrito Federal com o objetivo de sonegar Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). 

Há indícios de que, através das empresas fantasmas, os envolvidos emitiram notas fiscais para compradores de grãos do estado de São Paulo sem que nenhum centavo do ICMS fosse recolhido aos cofres do GDF, culminando em prejuízo multimilionário. As apurações também demonstram que, quando a Receita Distrital descobria a fraude e cancelava uma determinada empresa, os criminosos criavam, em poucos dias, novas empresas fantasmas para dar sequência à fraude. 

A ação contou com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais através da 1ª Delegacia Regional de Unaí. Os suspeitos estão sendo investigados por crimes contra a ordem tributária, lavagem de capitais e associação criminosa. Caso condenados, podem pegar até 18 anos de prisão.


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