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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Reabertura do comércio em Minas será 'volta à nova normalidade', diz Zema

Programa do governo do estado orienta cidades que queiram retomar a atividade comercial em meio à pandemia


postado em 28/04/2020 13:22 / atualizado em 28/04/2020 16:01

Governador crê que a população deverá se adaptar a um novo estilo de vida(foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)
Governador crê que a população deverá se adaptar a um novo estilo de vida (foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)
A reabertura do comércio em Minas Gerais em meio à pandemia do novo coronavírus será uma “volta à uma nova normalidade” e não uma “volta à normalidade”, considera o governador Romeu Zema (Novo). O chefe do Executivo mineiro alertou nesta terça-feira que a retomada das atividades comerciais nas cidades não deve ser encarada como uma volta à rotina pré-COVID-19.

“Com relação a atendimento, estamos com um colchão de segurança. Apenas 4% dos leitos estão ocupados com suspeitos ou portadores do coronavírus. Minas pode ir conduzindo essa reativação segura, e lembro e peço a todos: não é a volta à normalidade, é uma volta à uma nova normalidade. Vamos ter de estar adotando esses protocolos de segurança pelos próximos meses, vamos talvez entrar em 2021 com eles. É uma mudança de vida que temos de ir nos acostumando”, disse o governador, em curta entrevista coletiva remota concedida nesta terça-feira.

O governo lançou nessa segunda-feira uma cartilha de orientação a cidades mineiras que queiram retomar as atividades comerciais durante a pandemia. O programa, chamado Minas Consciente, teve o site colocado no ar nesta terça-feira, e os protocolos já estão disponíveis. O projeto foi desenvolvido pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e de Saúde (SES-MG).

“Queremos que essa reativação gradual seja a mais segura possível. Queremos que aquelas pessoas que têm qualquer risco não facilitem, que continuem no isolamento. As portadoras de qualquer doença, que as expõem a risco, que não retornem ao trabalho até que a situação tenha maior segurança. Mas sabemos que o vírus está entre nós e não irá embora nem em 30, 60 ou 90 dias. Precisamos ajustar a sociedade a conviver com ele de forma segura, e o que propomos nos protocolos são medidas de segurança para que qualquer pessoa que vá a um estabelecimento tenha a menor chance possível de se infectar”, disse Zema.

A medida é uma forma de fomento à adoção do chamado isolamento social vertical, isolando somente pessoas que pertencem ao grupo de risco do coronavírus, diferentemente do que vinha sendo adotado pela maioria das cidades mineiras e brasileiras. A capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, ainda não planeja retomar as atividades e seguirá com o chamado isolamento social horizontal, com a recomendação para o maior número de pessoas possível dentro de suas casas e somente com serviços essenciais em pleno funcionamento.

Segundo o mais recente boletim epidemiológico da SES-MG, divulgado nesta terça-feira, 71 pessoas morreram de COVID-19 em todo o estado (o primeiro óbito em solo mineiro completa um mês nesta quarta-feira). Outros 1.649 casos da doença foram confirmados em Minas, enquanto 79.313 estão em investigação. BH concentra o maior número de casos confirmados e de mortes: 555 e 14, respectivamente.


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