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Estado de Minas

Detentos da Apac de Caratinga produzem máscaras para hospitais da cidade

Doze internos participam do mutirão e meta é produzir de 600 a 700 equipamentos de proteção individual por dia. Hospital Nossa Senhora Auxiliadora já recebeu 400


postado em 07/04/2020 17:37 / atualizado em 07/04/2020 18:09

Internos da Apac de Caratinga durante a produção de máscaras para profissionais da saúde da cidade(foto: Apac de Caratinga/Divulgação)
Internos da Apac de Caratinga durante a produção de máscaras para profissionais da saúde da cidade (foto: Apac de Caratinga/Divulgação)
 

Detentos da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Caratinga, no Vale do Rio Doce, auxiliam na prevenção da transmissão do coronavírus. Eles se uniram em mutirão para produzir máscaras destinadas a profissionais de saúde que atuam no enfrentamento da COVID-19 no município.


O trabalho voluntário começou em 1º de abril, com a meta de produzir de 600 a 700 máscaras por dia. Nesta terça-feira (7), foi feita a entrega de 400 para o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Caratinga, entidade filantrópica.


A produção das máscaras é uma ação coordenada pela Comarca de Caratinga, com o material – TNT (tecido não tecido) – fornecido pela Secretaria de Saúde do Município. A iniciativa envolve 12 dos 150 detentos, envolvidos em diversos projetos voltados para a ressocialização.


Além do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, os equipamentos de proteção individual serão distribuídos para Unidades Básicas de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento e outras instituições de saúde da cidade de 91,5 mil habitantes, situada a 310 quilometros de Belo Horizonte.


O juiz Consuelo Silveira Neto, titular da Primeira Vara Criminal de Execuções Penais de Caratinga, lembra que as boas ações não são novidade entre as Apacs de todo o estado, onde os presos são incentivados a trabalhar, como melhor forma de ressocialização. E que na Apac de Caratinga não é diferente.


O  magistrado ressalta que a  entidade já desenvolve diversos projetos que visam ajudar a comunidade e, simultaneamente, proporcionar mais oportunidades de ressocialização para os detentos. "São vários os projetos de ressocialização, mas agora estamos canalizando nossas forças para o combate à pandemia provocada pelo coronavírus."

 

"Ao colocar em prática esse projeto, tentamos amenizar os efeitos dessa pandemia, mas também procuramos fazer com que cada recuperando possa refletir sobre seus atos e entender o papel do ser humano em sociedade, buscando sempre maior solidariedade e ajuda ao próximo", acrescentou o juiz de Caratinga.


Para iniciar a produção das máscaras, a Apac de Caratinga adquiriu um rolo de 100 metros de TNT e recebeu doação dos elásticos da empresa Faiko, que trabalha na área de confecção de roupas na cidade. O material foi suficiente para a produção de 2.500 máscaras.


A diretora da Apac, Adriana Luppis, explica que, como a entidade não tinha recursos para comprar matéria-prima, procurou a Prefeitura de Caratinga, que viabilizou a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde para o fornecimento do material usado na produção das máscaras.


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