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Estado de Minas

Operação apreende cerca de 200 celulares no Shopping Oiapoque

Oito boxes foram alvo de mandados de busca e apreensão suspeitos de comercializar objetos produtos de crime, como descaminho, contrabando e receptação


postado em 12/03/2020 14:59 / atualizado em 12/03/2020 15:19

Operação em novembro de 2018 fez varredura no Shopping Oiapoque(foto: 06/11/2018 - Jair Amaral/EM/D.A Press)
Operação em novembro de 2018 fez varredura no Shopping Oiapoque (foto: 06/11/2018 - Jair Amaral/EM/D.A Press)

Uma operação conjunta entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Militar e a Receita Federal apreenderam cerca de 200 celulares na manhã desta quinta-feira, no Shopping Oiapoque, no Centro de Belo Horizonte.

Os números são do final da manhã e devem ser atualizados até o final do dia. Um dos celulares foi apreendido por apresentar registro de roubo. Outro, por possuir registro de furto. Três deles por estarem com restrições na Anatel. O restante dos aparelhos por apresentarem procedência duvidosa. Ainda segundo o MPMG, um desses equipamentos era usado como aparelho pessoal de um dos alvos.

Celular é alvo

Três pessoas foram conduzidas à delegacia por portarem celulares com registro de furto ou roubo. O material apreendido será mantido sob custódia da Receita Federal que investiga os autores dos crimes.

Oito mandados de busca e apreensão em oito pontos do estabelecimento foram cumpridos para reprimir a venda de objetos produtos de crime, como descaminho, contrabando e receptação.

Os aparelhos celulares são o principal foco das buscas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Fabrício Fonseca, a próxima etapa da operação vai colocar proprietários dos shoppings populares da cidade para participar da fiscalização e impedir a venda desses produtos. “Como proprietários dos shoppings, eles são responsáveis pelos produtos comercializados no interior desses locais”, pontua o promotor.

Oiapoque defende

O proprietário do Shopping Oiapoque informou que os boxes que foram fiscalizados eram de manutenção de celulares, e não de venda dos aparelhos. “Os produtos não eram do lojista, e sim de alguém que levou para consertar”, sustenta Mário Valadares. “Estamos totalmente apoiando esse tipo de operação e futuras operações que houverem. Vamos sempre estar acompanhando e auxiliar no que puder ser feito”, disse o sócio.


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