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Estado de Minas MINAS DEBAIXO D'ÁGUA

Moradores da Região Oeste temem chuva histórica em Belo Horizonte

Diversos bairros registraram problemas com o temporal na capital mineira, sobretudo em função de deslizamentos


postado em 24/01/2020 21:49 / atualizado em 25/01/2020 00:59

Na madrugada desta sexta-feira, barranco cedeu próximo a prédio na Rua Fernando Esquerdo, no Bairro Gutierrez(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Na madrugada desta sexta-feira, barranco cedeu próximo a prédio na Rua Fernando Esquerdo, no Bairro Gutierrez (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


As fortes chuvas dos últimos dias quebraram recordes e deixam preocupados moradores da Região Oeste de BH. A estudante Giulia Volpini, que mora no Bairro Gutierrez, foi uma das pessoas que viveram um dia de apreensão nesta sexta-feira. Durante a madrugada, o barranco que sustenta a estrutura de um prédio na Rua Fernando Esquerdo cedeu .
 
 

“Às 2h, o barranco veio abaixo e o porteiro do meu prédio viu. Ele ligou para a Defesa Civil, que registrou a ocorrência. A gente fica preocupada, com medo de acordar e tudo estar no chão. Temos receio de que caia ainda mais, ou de cair enquanto a gente estiver na rua, com pessoas passando e de o prédio que fica em cima dele desabar”, disse.

Segundo Giulia, o barranco já cedeu em outras ocasiões, mas sem tamanha proporção: “Com as chuvas, normalmente, ele começa a ceder um pouquinho, mas desta vez deslizou bastante”.

No Buritis, a chuva também causou problemas. Um prédio da Avenida Protásio de Oliveira Penna ficou sem luz após a queda de uma árvore. A eletricidade só voltou à tarde. “A chuva foi muito forte. Ficamos apreensivos. Ficamos preocupados também com quem mora nas partes mais pobres e não tem para onde ir”, afirmou Angél Panádes.


Deslizamento no Estoril 

O Parque da Reserva Ecológica do Estoril foi outro local afetado. Um deslizamento na manhã desta sexta aumentou o risco de desabamento de moradias. Gilmar Gontijo mora próximo à reserva e acompanhou  o momento em que a terra desceu. “Nossa maior preocupação é o barranco ceder e pegar as casas que estão ali perto, porque aí a tragédia vai ser grande”, afirmou.

A Defesa Civil esteve no local, mas, segundo Gilmar, o problema ainda não será resolvido: “Fiz a solicitação para a Defesa Civil e soube que eles vieram aqui. Mas a Regional Oeste nos disse que não pode fazer nada neste momento, pois não é um caso isolado. A cidade toda está com problemas”.

* Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina


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