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Estado de Minas

Abracerva pede ao Ministério da Agricultura proibição do uso de dietilenoglicol

Em nota, a entidade destaca que é 'imperativo' para segurança dos consumidores elaborar normativa sobre o processo de produção


postado em 13/01/2020 09:14 / atualizado em 13/01/2020 09:44

(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA PRESS)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA PRESS)
A Associação Brasileira de Cervejaria Artesanal (Abracerva) solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a proibição do uso de dietilenoglicol e monoetilenoglicol no sistema de refrigeração de cerveja artesanal. "Requer ainda a proibição cautelar do uso de monoetilenoglicol  e dietilenoglicol em tais sistemas até a elaboração de norma definitiva sobre o assunto com a comunicação geral às cervejarias registradas neste Ministério."

A entidade divulgou nota, assinada pelo presidente Carlo Giovanni Lapolli, em que destaca que a medida foi adotada diante dos fatos noticiados acerca da intoxiação de 10 pessoas, inclusive uma delas que morreu.
 
A entidadade destaca que a segurança no processo de contaminação compete à indústria de cervejas. "Ainda que a responsabilidade e garantia de segurança quantos aos processos produtivos da indústria de cervejas seja do fabricante, a legislação sanitária de produção de cervejas apresenta um vácuo quanto aos produtos possíveis de utilização como anticongelantes em sistemas de troca de calor (tanques e trocadores de placas) no processo cervejeiro", afirma. 
 
Diante do que a entidade chama de "vácuo na legislação", considera fundamental elaboração de uma normativa.  "É imperativo para a segurança geral dos consumidores que seja elaborada normativa para que reste clara a exigência de que substâncias que seja utilizada como anticongelantes em fluídos de sistemas de troca de calor que possam ter contato incidental com o produto final sejam de grau alimentício." 
 
O Estado de Minas ouviu representantes do setor cervejeiro, que avaliam que o caso afetará negativamente a área em Minas Gerais. Ao mesmo tempo, revelam perplexidade quanto à hipótese de o problema ter ocorrido na fábrica da empresa mineira. A Backer nega utilizar em sua planta de produção o dietilenoglicol, embora a substância tenha sido encontrada por perícia da Polícia Civil em garrafas da cerveja e em amostras de sangue de três dos pacientes que consumiram a bebida.


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