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Estado de Minas

Filhote de gorila que nasceu em junho no zoo de BH é fêmea

Terminou o suspense com relação ao sexo do primata que precocemente subiu nas costas da mãe


14/08/2019 16:23 - atualizado 14/08/2019 17:32

Filha da gorila Lou Lou subiu precocemente nas costas da mãe(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Filha da gorila Lou Lou subiu precocemente nas costas da mãe (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

É fêmea! Os funcionários do zoológico de Belo Horizonte comemoraram, nesta quarta-feira, a descoberta do sexo do bebê gorila nascido em 8 de junho. A filhote ampliou a família dos primatas formada por sete indivíduos: o pai, o gorila Leon, de 21; Imbi, de 19, mãe de Jahari, de 4; e Ayo, de 2, além de Lou Lou, mãe do recém-nascido e Sawidi, de 4.

O biólogo Humberto Espírito Santo de Mello, gerente do Jardim Zoológico da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, contou que os cuidadores dos gorilas tiveram preocupação em não ter intervenção da equipe. “A fêmea fica muito abraçada com a filhote. Ela se escondia muito”, disse. 

O que ajudou foi que, precocemente, a filhote já estava nas costas da mãe, Lou Lou, de 15 anos. Isso ocorreu com um mês e meio de vida, e normalmente ocorre em pelo menos três meses.

A alegria em receber uma fêmea na família foi muito grande e leva esperança para a continuidade da espécie. “A gente ficou muito feliz porque historicamente, na espécie em cativeiro, nasce mais machos do que fêmeas”, contou Humberto.
 
Perguntado se a fêmea é mais esperta que os machos, o gerente do zoológico se esquivou, em tom de brincadeira: “não vou falar isso não”, disse. “A filhote nos surpreendeu em relação à experiência com os três machos até então, demonstrou uma certa precocidade, mas isso é comum na espécie”, explicou.


Os trabalhos da equipe, a partir de agora, permanecem no monitoramento do grupo formado por sete dos primatas. “O sucesso já está garantido. A mãe está muito cuidadosa. O Leon (pai) tem um olhar para a família de cuidado com a jovenzinha. Estamos constatando a harmonia do grupo”, afirmou o biólogo.


Eleição do nome

A escolha do nome ainda deve passar por um processo de inclusão das crianças da capital mineira. Uma proposta foi enviada para a Secretaria Municipal de Educação para que as escolas participem da votação, que deve funcionar da seguinte forma:

1º passo: cada uma das nove regionais das escolas municipais elegem um nome com um significado
2º passo: dentre as nove opções, os funcionários que cuidam dos animais no zoológico escolhem três
3º passo: o filtro com os três nomes vai a votação popular

“A intenção é envolver as escolas municipais, para garantir que as crianças conheçam e trabalhem a conservação da espécie, até a própria geografia, por ser uma espécie africana”, defendeu Humberto.
 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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