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Estado de Minas

Bombeiros mineiros que atuam em Moçambique chegam à área mais impactada

Agentes tentam estabelecer a linha de acesso de uma balsa que fazia a transposição de um rio para as comunidades da cidade


postado em 08/04/2019 19:52 / atualizado em 09/04/2019 08:13


Os bombeiros mineiros que estão atuando nos trabalhos em Moçambique chegaram a uma das áreas mais impactadas pelo Ciclone Idai, que destruiu várias cidades de países do sudeste da África (Moçambique, Zimbábue e Malawi), e deixou mais de 800 mortos. Ao todo, 15 militares foram realocados para o distrito de Búzi.

Esta área afetada foi classificada pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários como “Muito Grande Impacto” - maior classificação possível para danos. Os agentes viajaram em duas viaturas e percorreram cerca de 6 horas em estrada de terra, com muitas árvores obstruindo o acesso e cursos d`água cruzando as estradas. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, chegando a Búzi, a equipe procurou o prefeito do distrito para verificar as demandas da microrregião e conseguiram um equipamento com elemento filtrante especial, para filtragem de água em grande volume, a fim de deslocar até as comunidades no entorno de Búzi e levar água potável para as pessoas.

O equipamento denominado de “Silver Line” foi cedido aos militares para tentar deslocar principalmente até as comunidades de Chicoio e Munamicua, que possuem 0% de água tratada segundo o último relatório da OCHA / INGC.

“À medida que as equipes avançam pelas cidades do interior de Moçambique, encontram situações mais impactantes do que nas grandes cidades, como Beira, tendo em vista a capacidade de resposta mais rápida e infraestrutura um pouco mais resiliente”, informou a corporação por meio da assessoria de comunicação.



Trabalhos

A partir desta segunda-feira, os militares trabalham basicamente em duas frentes de trabalho: uma tenta estabelecer a linha de acesso de uma balsa que fazia a transposição de um rio para as comunidades de Búzi. 

Esse sistema foi danificado com a passagem do ciclone e os militares trabalham para restabelecer o formato mecânico desse sistema para transportar medicamento e água. 

A outra frente trabalha na limpeza e desobstrução de estradas. A Cruz Vermelha Internacional solicitou a abertura de vias que ligam o distrito a Bopira, para o deslocamento de equipamentos e materiais.

* Estagiário sob supervisão 


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