A megaoperação montada em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para encontrar as vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão entra em seu 16º dia. Aproximadamente 400 homens e mulheres seguem, neste sábado, em pontos estratégicos na tentativa de encontrarem corpos. O número de mortos confirmados já chega a 157.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, desde o início da manhã, 390 militares estão empenhados nas buscas. Destes, 159 são de Minas Gerais. Outros 64, fazem parte da Força Nacional, e outros 130 militares são de outros estados. Os voluntários também estão auxiliando os trabalhos. Ao todo, são 37. Doze aeronaves e 17 cães estão sendo usados na operação.
Neste sábado, alguns pontos foram mapeados. Os focos estão na Usina ITM, na área administrativa, com prioridade para o local onde foi localizado o refeitório, a casa e o estacionamento, no trecho da ferrovia, e em áreas com grande acúmulo de rejeito. Ao todo, são 37 equipes em campo. Máquinas pesadas estão sendo empenhadas. São 39 no total.
Números da tragédia
O rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, já deixou 157 pessoas mortas. Ainda há 165 pessoas desaparecidas. O último boletim com os dados foi divulgado na noite dessa sexta-feira pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG).
O levantamento indica que a Polícia Civil, por meio do Instituto Médico Legal (IML), identificou mais 17 corpos. Com isso, o número de óbitos já identificados saltou para 151. O número de mortos continuou o mesmo que o dia anterior. Nessa sexta-feira, foi o primeiro dia em que o Corpo de Bombeiros não conseguiu retirar nenhum corpo da lama. Duas pessoas permanecem hospitalizadas, enquanto 138 permanecem desabrigadas.