

Só na manhã desta segunda, três corpos foram trazidos para um campo ao lado da igreja da localidade de Córrego do Feijão, vizinha à mina. Uma área foi preparada para receber os corpos, que são recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) imediatamente quando chegam.
Quatro helicópteros e mais de uma centena de homens do corpo de bombeiros e das Polícia Civil e Militar estão envolvidos na operação. Eles retornam de campo cobertos de lama até a cabeça.
Cerca de 21 pessoas estão envolvidas nas buscas em terra. Por segurança e para agilizar as operações, foram divididos em equipes de três. A operação requer muita força. É como se nadassem na lama que, nos locais onde estão entrando, ultrapassa a linha da cintura e faz muita pressão, disseram.
Muitos corpos estão sendo encontrados mutilados. Os bombeiros estão usando pás e serras porque em alguns pontos a lama está mais seca e vários corpos estão presos.
Os trabalhos foram retomados às 4h. De acordo com os últimos dados utilizados, a tragédia já soma 60 mortos, 19 deles identificados. Há ainda 292 desaparecidos e 192 pessoas resgatadas. Esses números não consideram o último corpo trazido para a igreja de Córrego do Feijão.
