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Estado de Minas

Governo diz que cumpre com acordos e acusa 'ex-policial' de 'insuflar claque' no Palácio da Liberdade

Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros também emitiram nota conjunta condenando a invasão


postado em 06/06/2018 20:16 / atualizado em 06/06/2018 21:46


Após manifestantes invadirem o Palácio da Liberdade nesta quarta-feira, o governo de Minas emitiu uma nota a respeito do episódio. De acordo com o documento, um ex-policial seria o responsável por "insuflar uma claque" a invadir o prédio. Entre as reivindicações, servidores da segurança pedem a reposição das perdas salariais inflacionárias dos últimos quatro anos, o fim do parcelamento dos salários e o pagamento até o 5º dia útil. Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) também se posicionaram.

(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
Segundo nota encaminhada pelo Executivo estadual, Minas tem os melhores resultados nos últimos sete anos na segurança pública e há uma tentativa de desestabilizar a área. O governo ainda se referiu à série de ataques que acontecem no estado desde o último domingo. "Trata-se de lamentável oportunismo político que ignora a crise herdada de gestões passadas e as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", apontou.

Os trabalhadores da segurança, que acamparão esta noite no Palácio da Liberdade, reivindicam que os salários sejam pagos integralmente no 5º dia útil e sem perdas inflacionárias. Sobre isso, o governo informou que, "mesmo no cenário de crise, honrou aumentos concedidos antes de 2015 e chegou a reajustar em 15% os salários dos policiais militares em abril daquele ano". Segundo o estado, os compromissos com os pagamentos referentes a pensão e saúde, também pedidos pela categoria, têm sido cumpridos.

Em nota conjunta publicada na noite desta quarta-feira, a PMMG e o CBMMG informaram que a mobilização dos servidores da segurança “prejudica e interrompe todo um processo de negociação” articulado junto ao governo do estado. O texto também ressalta a reação “negativa” da imprensa e de usuários das redes sociais em relação ao ato, o que, para as instituições, coloca a opinião pública contra os agentes de segurança. O conteúdo ainda descreve o movimento como eleitoreiro e polítco-partidário e pede reflexão, temperança, e responsabilidade dos militares para com os órgãos, a sociedade e suas famílias.

O protesto, que começou na tarde desta quarta-feira, na Praça da Liberdade, reuniu diferentes corporações, como policiais militares da reserva, bombeiros militares, policiais civil, e agentes penitenciários.

* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa


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