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Estado de Minas

Flanelinha atira contra policial militar no Lourdes

PM ficou ferido ao abordar homem na Rua Antônio de Albuquerque nesta manhã após denúncia de que ele estava jogando pedras nos veículos. Flanelinha foi preso


postado em 22/05/2018 12:08 / atualizado em 23/05/2018 07:25

(foto: Beto Novaes/EM/D.A. Press)
(foto: Beto Novaes/EM/D.A. Press)

Um flanelinha foi preso após atirar em um soldado da Polícia Militar na manhã desta terça-feira no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O homem já havia sido preso na semana passada. 

A ocorrência começou por volta das 10h30 na Rua Antônio de Albuquerque, próximo ao cruzamento com a Rua Espírito Santo. A PM foi chamada por testemunhas que viram o homem jogar pedras em carros parados na rua.

A suspeita, segundo o major Orleans Antônio Dutra, é de que ele tentava arrombar os veículos. “Dois militares chegaram ao local, um foi verificar a situação do veículo enquanto o outro foi conversar com o suspeito. Nesse momento, ele pulou para cima do militar e os dois saíram em luta corporal. Ele botou a mão no coldre do militar, sacou a arma e desferiu um disparo na perna do militar. Aí o outro saiu correndo e tomou a arma dele”, explicou o policial. 

O soldado foi atingido na perna direita e, no início da tarde, passava por cirurgia no Hospital João XXIII. Ainda segundo o major Orleans, o flanelinha já tinha sido detido em outra ocasião. “Tem histórico. Ele foi preso na semana passada aqui por exercício ilegal da profissão. É o que nos incomoda hoje: a pessoa é presa, não fica presa, volta para a rua e comete os delitos. Isso tem prejudicado muito a sociedade e nos atrapalha demais”, lamentou o militar.

Manuel Gomes dos Santos, de 43 anos, estava passando na rua quando o crime aconteceu. "Eu trabalho na Avenida Antônio de Albuquerque. Por volta das 10h, ouvi um homem gritando que queria dinheiro e que quebraria todos os carros. Quando vi aquela loucura, decidi tirar o meu carro que estava estacionado na rua e guardá-lo na garagem do prédio onde trabalho".

Assim que Manuel entrou no prédio, ele chamou a polícia. "A PM chegou em menos de 5 minutos. Foi muito rápido", disse. Foi então que, de repente, ele ouviu um tiro: "A rua estava cheia. Todo mundo correu. Foi uma loucura", relatou. 

O flanelinha foi levado para uma unidade da Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan).

A Secretaria Municipal de Política Urbana (SMPU) afirmou que não reconhece a atividade. Segundo o órgão, o programa de lavadores de carros não inclui flanelinhas e atende a cerca de 1,2 mil trabalhadores no momento.

 




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