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Estado de Minas

Policiais civis apreendem maconha 'premium' no Buritis em BH

Droga era cultivada em estufa em apartamento na Região Oeste. Delegado explica que sementes da maconha eram plantadas em recipiente com controle de temperatura


postado em 04/05/2018 17:28

Cuidados especiais eram adotados no cultivo da maconha considerada de qualidade(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Cuidados especiais eram adotados no cultivo da maconha considerada de qualidade (foto: Polícia Civil/Divulgação)
Um plantio de “maconha premium” foi descoberto policiais civis no Bairro Buritis, Oeste de Belo Horizonte. Depois de dois meses de investigação, foi cumprido mandando de busca e apreensão num apartamento, onde foi preso em flagrante por tráfico de drogas Jazon Ignácio Marques, responsável pelo imóvel.

No local, os agentes da Polícia Civil apreenderam uma estufa com três pés de maconha e duas porções droga, uma delas prensada. Um veículo Mitsubishi Outlander que estava com o acusado também foi recolhido durante a ação policial.

O chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), delegado Rodrigo Bustamante, informou que a droga vendida por Jazon era diferenciada, pela forma de cultivo, e por isso é chamada de premium. “Dada a procedência da semente plantada, o controle de umidade e temperatura, dentre outros fatores, é um entorpecente que era vendido com maior valor agregado pelo suspeito", disse Bustamante. "Apenas a semente da maconha cultivada era revendida pelo valor de 93 dólares", completou.

Além dos pés de maconha na estufa, policiais encontraram porções prontas para consumo(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Além dos pés de maconha na estufa, policiais encontraram porções prontas para consumo (foto: Polícia Civil/Divulgação)
Jazon, de acordo com a polícia, tem passagens por crimes contra o patrimônio e há quatro meses fazia o cultivo da droga. "As investigações ainda prosseguem para averiguar há quanto tempo ele estabeleceu esse esquema criminoso, mas já sabemos que ele possuía uma variedade de clientes fixos, de alto poder aquisitivo, que buscavam entorpecentes de qualidade superior", explicou o delegado.

Bustamante ressaltou, ainda, que mesmo não sendo uma investigação de natureza do Depatri, foi um trabalho desencadeado pela corporação, envolvendo outras apurações de crimes contra o patrimônio, o que levou ao êxito da ação. "Ao nos depararmos com essas suspeitas, imediatamente nos prontificamos a apurar dentro do nosso dever de agir enquanto Polícia Civil", finalizou.


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