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Estado de Minas

Professores da rede privada de Minas decidem manter paralisação

Educadores aguardam reunião dos patrões para nova assembleia que pode decidir por fim de greve. Categoria admite que um dos pontos questionados foi aceito, mas ainda há pendências


postado em 02/05/2018 21:20 / atualizado em 03/05/2018 00:35

Assembleia dos educadores reuniu mais de dois mil participantes(foto: Sinpro Minas/ Divulgação)
Assembleia dos educadores reuniu mais de dois mil participantes (foto: Sinpro Minas/ Divulgação)

A expectativa do fim da greve dos educadores da rede particular de Minas Gerais não se consumou. Foram mais de três horas de audiência entre representantes do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) e Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) na tarde desta quarta-feira no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), sem um acordo fechado no encontro. Em assembleia à noite, educadores admitiram que houve avanço em apenas um dos pontos, porém, decidiram aguardar reunião dos patrões nesta sexta-feira, para então realizarem novo encontro para analisar e segue com o movimento grevista.

De acordo com a presidente do Sinpro Minas, Valéria Morato, na audiência no TRT os patrões não aceitaram sugestão de mediação de reajuste salarial de 2%. A categoria pede INPC (1,56%) e mais 3% de ganho real. Representantes dos donos de escolas particulares ficaram pé no reajuste de 1,56%. Outro ponto polêmico, as homologações de rescisões no sindicato, não foi contemplada conforme reivindica os trabalhadores, que pedem que tal procedimento aconteça acompanhada pela entidade de classe, no caso de demissões de profissionais a partir de um ano de contrato.

Assessoria do Sinep/MG informou que na assembleia dos donos de escolas, já convocada para a manhã da sexta-feira, será apresentada a proposta de que as homologações no sindicato dos trabalhadores ocorram apenas de demitidos com mais de dois anos de contrato. Os patrões sugeriam que somente a partir de três anos de registro na carteira, o empregado teria sua rescisão revisada por sindicatos e Ministério do Trabalho. 


Ainda, na reunião dos empresários, serão analisados o pagamento dos dias parados, sem prejuízos para os grevistas, a manutenção da proposta de reajuste com base no INPC (1,56%) e o prazo de validade de um ano para a convenção coletiva. Os donos das instituições de ensino deverão então referendar ou não as propostas, para então os trabalhadores decidirem em nova assembleia se fecham o acordo.

O Sinep, divulgou nesta quarta-feira que oito escolas estavam totalmente paradas e seis parcialmente. Porém, à noite o Colégio Santo Agostinho, unidade Belo Horizonte, e o Loyola, divulgaram notas afirmando que neta quinta-feira voltam à normalidade. Algumas instituições, com paralisações parciais, estão recebendo seus alunos normalmente com atividades específicas. À noite, estudantes do Centro Universitário Newton Paiva, na Avenida Silva Lobo, no Garjau, Oeste de BH, fecharam a via em protesto a favor dos educadores. 


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