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Estado de Minas

Polícia Civil apura denúncia de abuso sexual na Câmara Municipal de Montes Claros

Uma jornalista, que trabalha como assessora de comunicação da Casa, acusa o chefe de ter abusado sexualmente dela. A mulher foi ouvida nesta sexta-feira


postado em 02/03/2018 17:51 / atualizado em 02/03/2018 18:52

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a suspeita de estupro dentro da Câmara Municipal de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. Uma jornalista, que trabalha como assessora de comunicação da Casa, acusa o chefe dela de ter abusado sexualmente dela. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Delegacia de Mulheres da cidade apura o caso. A mulher foi ouvida nesta sexta-feira pela delegada responsável pela investigação.

A jornalista procurou a delegacia  as 9h nesta sexta-feira onde fez uma representação contra o chefe dela. De acordo com a delegada Karine Maia, a mulher relatou que o homem já vinha fazendo gracejos há um tempo. Porém, em 7 de fevereiro, ela fez um comentário dizendo que ele tinha se atrasado. O  chefe, então, segundo relatos da vítima, teria se levantado da mesa, abraçado ela por trás. Neste momento, perguntou se ela estava com saudades dele e teria passado as mãos na barriga, no seios e dado um chupão no pescoço dela. Ainda segundo o depoimento da jornalista, ela se levantou irritada e deixou a sala.

Uma Comissão foi montada na Câmara Municipal da cidade para apurar o caso. “Quando chegou formalmente para mim, provocado por um vereador, soube que eram dois servidores contratados, uma assessora de comunicação, e outro que exercia a chefia. Nossa posição foi de constituir uma comissão sindicante, com servidores efetivos da Câmara. Coloquei uma comissão imparcial, com uma advogada efetiva, então é uma comissão totalmente imparcial para que possa apurar os fatos”, afirmou o vereador Cláudio Ribeiro Prates (PTB), presidente da Casa.

O vereador conta que conversou com os dois envolvidos no caso. “Segundo ela, o servidor chegou e teria a abraçado, tocado a barriga, os seios, e beijado ou mordido o pescoço sem o consentimento dela. Ele me procurou quando soube que já tinha sido noticiada a situação. Disse que foi um mal-entendido”, disse Prates.

Segundo o parlamentar, a mulher tinha informado que não iria procurar a polícia para fazer a denúncia até que o caso fosse apurado pela comissão. Porém, a esposa do homem teria se irritado e a procurado para 'tirar satisfações'. Isso teria motivado a ida dela à delegacia. Foi recomendado ao acusado, pelo presidente da Casa, que ele se afastasse das funções. Já a jornalista esta recebendo supervisão psicológica.

O homem acusado de assédio não foi encontrado pelo em.com.br para falar sobre o caso. A Polícia Civil informou que ele deve ser ouvido nos próximos dias. 


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