
O novo acerto com as prestadoras do serviço passou a considerar número de faixas monitoradas e não pontos fiscalizados. Inicialmente, segundo a BHTrans, não haverá um aumento do número de locais com radares, já que a nova tecnologia vai permitir a qualidade das detecções dos infratores. No sistema antigo, nem todas as faixas eram cobertas pelo sistema, ficando em alguns casos as vias marginais ou mesmo pista de acostamento.
Os novos equipamentos já estão instalados na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek (Via Expressa), entre os bairros Coração de Jesus e Camargos, Noroeste da capital. São radares do tipo varal, em que os aparelhos, chamados de pardais, ficam posicionados em um pórtico (barra metal) que corta a via em sua largura, incluindo a pista marginal. No trecho, cinco equipamentos antigos foram substituídos pelos novos, além da implantação de outros dois.
Em Belo Horizonte, apesar da nova tecnologia, o sistema vai registrar apenas os casos de velocidade acima do permitido. Outros tipos de infrações não estão no pacote de monitoramento. Nem mesmo o controle de velocidade média entre um e outro ponto de fiscalização. Outro destaque dos novos radares, é que eles não dependem mais dos sensores no asfalto, já que a detecção é feita por leitura ótica (laser).
Na atualidade, em BH existem 353 pontos eletrônicos de detecções de veículos infratores, dos quais 106 para controle de excesso de velocidade, 193 registrando avanços semáforo, 50 para coibir as invasões de faixa ou pista exclusiva de ônibus e quatro para inibir o tráfego de caminhões em locais não permitidos. Somente depois de instalados os novos aparelhos nos atuais pontos de fiscalização, com a ampliação da detecção de faixas, a BHTrans, a partir de estudos técnicos de locais com incidência de acidentes, vai aumentar os locais de monitoramento dos infratores.
