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Estado de Minas

PF prende estrangeiros que enviavam drogas em granito de Minas para Europa

O grupo se estabeleceu em Belo Horizonte e Nova Lima, na Grande BH, onde montou um esquema de transportar cocaína para a Europa em blocos de granito


postado em 05/05/2017 08:45 / atualizado em 05/05/2017 09:12

Ver galeria . 12 Fotos Grupo montou um esquema de transportar cocaína para a Europa em blocos de granitoPolícia Federal (PF) / Divulgação
Grupo montou um esquema de transportar cocaína para a Europa em blocos de granito (foto: Polícia Federal (PF) / Divulgação )

A Polícia Federal indiciou 13 estrangeiros integrantes de uma quadrilha de tráfico de drogas internacional.

O grupo se estabeleceu em Belo Horizonte e Nova Lima, na Grande BH, onde montou um esquema de transporte de cocaína para a Europa em blocos de granito. Somente em uma operação realizada no ano passado, uma tonelada da droga foi apreendida na Bélgica.


As investigações contra a quadrilha foram iniciadas em fevereiro de 2016. Segundo a PF, o grupo alugou imóveis na capital mineira e em Nova Lima e criou uma empresa fictícia. Os agentes identificaram movimentações dos traficantes, a montagem da estrutura e a logística para a exportação da droga. Além de registros de compradores e fornecedores do entorpecente.


Uma das movimentações foi identificada em novembro do ano passado. A PF identificou a exportação de sete blocos de granito acondicionados em contêineres, que foram enviados para a Espanha, entreposto na Antuérpia, Bélgica. A transação foi feito por meio de portos de Vitória, no Espírito Santo, e no Rio de Janeiro.


A carga foi vistoriada pela polícia belga e foram apreendidos 1.020 quilos de cocaína. A droga estava oculta em dois blocos de granito.

Para tentar enganar a polícia, a quadrilha transferiu os equipamentos e estrutura de logística, da empresa de fachada, para a região metropolitana de Vitória. Os materiais foram colocados em um galpão alugado. Os integrantes da organização deixaram o país, segundo a PF.


Por causa dos fatos, a PF pediu a prisão preventiva dos investigados, o que foi acatado pela Justiça Federal. Os mandados foram cumpridos pela Interpol. Várias diligências culminaram na apreensão equipamentos de perfuração e uma empilhadeira que foram abandonados pelos investigados no Espírito Santo. Os nomes dos integrantes da quadrilha foram incluídos na lista vermelha de procurados internacionais.


As ações culminaram, ainda, na Operação “Cullinan”, nome dado ao maior diamante já encontrado, que foi realizada em parceria entre a PF e a Polícia Nacional da Colômbia.

Em São Paulo, foi encontrado o único dos investigados que se encontrava no país. Na casa dele, foram apreendidos documentos, smartphones e mídias eletrônicas, um veículo automotor, além de US$ 60 mil e R$ 34 mil em espécie. Ele foi conduzido para Belo Horizonte, onde está preso.

Segundo a PF, no mesmo dia, na Colômbia, a Polícia Nacional daquele país prendeu preventivamente três investigados. O pedido de extradição deles para o Brasil já foi feito. As investigações continuam na tentativa de encontrar outros alvos. A quadrilha deve responder por tráfico internacional de drogas e de organização criminosa.

Se condenados, os integrantes da organização podem pegar até 30 anos de reclusão.


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