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Estado de Minas

Febre chikungunya avança com mais 1,7 mil casos em Minas Gerais

Balanço da Secretaria de Estado de Saúde indica 11.696 notificações da doença este ano, mais de 20 vezes o total dos últimos três anos. Estão sob investigação 11 mortes por suspeita da virose


postado em 02/05/2017 22:42 / atualizado em 02/05/2017 23:19

A chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti que se prolifera em água parada(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti que se prolifera em água parada (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Os casos de febre chikungunya  continuam avançando em Minas Gerais. De acordo com balanço divulgado nesta terça-feira pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), já são 11.696 notificações da doença nos quatro primeiros meses de 2017, mais de 20 vezes o total de casos dos últimos três anos. Este ano, há 11 mortes sobre suspeitas da febre. Em apenas uma semana foram mais 1.790 registros prováveis da virose. 

O balanço da SES-MG aponta que 74 municípios mineiros apresentam notificações da doença. Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, é a cidade com maior número de registros (7.743), seguida de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri (1.793). Na sequência, aparecem Conselheiro Pena, no Vale do Rio Doce (301) e Medina, Vale do Mucuri (252).

A doença tem sintomas parecidos com os da dengue, como febre, dor de cabeça, manchas no corpo e indisposição. Mas a característica principal é dor forte nas articulações por tempo prolongado, o que preocupa autoridades e especialistas.

“O impacto social disso é grande, por causa da possibilidade de evolução para dores crônicas. Isso fará com que as pessoas fiquem fora de trabalho por muito tempo. Por isso, o Estado também terá que arcar com os tratamentos desses pacientes”, diz o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano.

Mesmo registrando menos casos prováveis do que no ano passado, a dengue segue fazendo vítimas em Minas Gerais. Os dados da Secretaria de Estado de Saúde confirmam um óbito, em Ibirité, na Grande BH, outras 18 mortes sob investigação em 2017. O número de casos prováveis da enfermidade chega a 21.980 – no ano passado foram 528,2 mil notificações, pior epidemia da história do estado.

Em relação ao zika vírus, foram registrados neste ano 594 casos prováveis no estado. Nos 12 meses do ano passado, foram 14.086 notificações da doença.

 

(RG) 


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