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Estado de Minas

PM e PBH fazem operação conjunta de combate aos flanelinhas na Savassi

Na primeira hora da ação foram presas 14 pessoas pelo exercício ilegal da atividade. A maioria reincidente, por cobrar pelo estacionamento em vagas nas vias públicas


postado em 18/04/2017 21:20 / atualizado em 18/04/2017 22:43

Guardadores ilegais de veículos foram abordados na Savassi e levados para a Ceflan(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Guardadores ilegais de veículos foram abordados na Savassi e levados para a Ceflan (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Policiais militares e fiscais da prefeitura realizaram operação na noite desta terça-feira para coibir a ação de flanelinhas na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Somente na primeira hora da investida policial foram detidos 14 guardadores de carros ilegais, não cadastrados no programa oficial da prefeitura, conforme constatado pelos fiscais da PBH.

De acordo com a tenente Luana Pontes, da 4ª Companhia do 1º BPM, que responde pelo policiamento da área, a ilegalidade da ação dos flanelinhas está prevista no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais. “Todos estão sendo presos pelo exercício da profissão ou atividade econômica sem preencher as condições estipuladas pela legislação. Serão conduzidos à Central de Flagrantes (Ceflan)”, explicou a oficial.

Em Belo Horizonte, para o exercício da atividade de guarda carros é preciso um cadastro. “Nem o guardador cadastrado e nem o flanelinha podem pedir qualquer quantia em dinheiro para vigiar o veículo. O que ocorre é que os legalizados usam coletes ou crachás, podendo ser identificados. Eles podem receber gratificações. A cobrança é ilegal”, ressaltou a tenente Luana. Atualmente, há 1,1 mil guardadores cadastrados pela PBH.

Yasmin, moradora da Savassi, reclama da ação dos flanelinhas(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Yasmin, moradora da Savassi, reclama da ação dos flanelinhas (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Para a policial, a maior dificuldade para atuar no combate aos flanelinhas é que os donos de veículos nem sempre estão dispostos acompanhar uma ocorrência na delegacia, mesmo quando sofrem algum dano. Segundo a tenente, além da extorsão contra motoristas, alguns flanelinhas estariam passando informações para criminosos quando percebem objetos de valor no interior dos carros.

A advogada Yasmin Assrauy, de 57 anos, moradora da Savassi, reforça as informações da oficial. “Muitos desses flanelinhas são criminosos, que obrigam as pessoas a pagar para estacionar em vias públicas. Alguns até furtam objetos nos veículos. Até quem mora na região sofre com as ações deles, que orientam motoristas a estacionar em frente de garagens”, reclamou.

A investida contra os flanelinhas faz parte da Operação Alferes Tiradentes, que mensalmente é realizada em todo o estado, com ações diversificadas da Polícia Militar no combate à criminalidade.

 

(RG) 


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