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Estado de Minas

Secretaria de Saúde confirma segunda morte de macaco por febre amarela em BH

O corpo do animal foi encontrado na Região Oeste da capital mineira. Outros nove óbitos de primatas ainda estão sendo investigados na cidade


postado em 06/03/2017 18:14 / atualizado em 06/03/2017 22:25

Secretaria não confirmou se o primata foi o encontrado no Parque Jacques Cousteau, que está fechado por causa do risco de contaminação da doença(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press. )
Secretaria não confirmou se o primata foi o encontrado no Parque Jacques Cousteau, que está fechado por causa do risco de contaminação da doença (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press. )

A febre amarela ainda leva medo aos moradores de Belo Horizonte. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou a segunda morte de macacos por causa da doença. O corpo do animal foi encontrado na Região Oeste da capital mineira. Outros nove óbitos de primatas ainda estão sendo investigados. A prefeitura fez um pente fino na área para eliminar criadouros dos mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir a enfermidade em áreas urbanas. A Unidade Regional de Saúde de Belo Horizonte tem uma morte pela doença, de um morador de Esmeraldas, município da Grande BH.

Essa foi a segunda morte de macacos por febre amarela em BH. A primeira ocorreu em Venda Nova, no Bairro Copacabana. O local onde o primata com confirmação da doença foi encontrado na Região Oeste não foi confirmada pela SMSA. Na região, o Parque Jacques Cousteau, no Bairro Betânia, Região Oeste da cidade, está fechado por causa do encontro de um animal morto.

Por meio de nota, a secretaria informou que a morte dos animais não representa risco aos humanos. “É muito importante que a população entenda que esses primatas não apresentam riscos para a saúde humana, e que estes não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, os animais doentes ou mortos que são encontrados são um importante sinal para a vigilância de possíveis doenças”, afirmou.

Devido à confirmação, equipe de Controle de Zoonoses realizou ações de pente fino, vistorias minuciosas para identificação e eliminação de criadouros e focos de mosquito Aedes aegypti. Foi realizada a aplicação a ultra baixo volume (UBV) na região. O produto é borrifado por meio de bombas e as partículas matam o inseto. O trabalho é realizado de manhã cedo ou à tarde, na hora de maior atividade do vetor.

A comunidade escolar do Cefet 2, em parceria com a PBH, fez um levantamento nesta segunda-feira da situação vacinal dos moradores das proximidades para realização de vacinação. Um posto extra foi aberto em Venda Nova para receber os moradores que ainda não se vacinaram. Ele começou a funcionar hoje na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Mais duas unidades extras de vacinação, localizadas nas regionais Barreiro e Oeste, estão abertas. Neste ano, 480.913 pessoas receberam a vacina contra a febre Amarela em Belo Horizonte. Em 2016, foram vacinadas 140 mil.

A UPA Oeste vai começar a receber telas com inseticidas nesta semana. A medida será feita para impedir a entrada de mosquitos Aedes aegypti na unidade. Ela protege os funcionários e os pacientes que estão no imóvel.

Grande BH

Além de Belo Horizonte, outros três municípios da região metropolitana tiveram mortes de macacos provocadas por febre amarela: Betim, Contagem e Juatuba. Em outras 11 cidades, os casos ainda estão sendo investigados. Além delas, há rumores de óbitos dos primatas em três comunidades.

RB


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