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Estado de Minas

Assembleia marca audiência para discutir morte de cruzeirense no Mineirão

Reunião será na próxima quarta-feira. Eros Dátilo Belisário teria sido agredido por seguranças


postado em 11/11/2016 14:29

A morte do torcedor do Cruzeiro, Eros Dátilo Belisário, será tema de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas, na próxima quarta-feira. De acordo com testemunhas, em 26 de outubro passado o cruzeirense foi contido e agredido por seguranças quando tentava mudar de setor no estádio Mineirão, durante partida em Cruzeiro e Grêmio pela Copa Brasil.

Eros teria sido levado para uma sala e retirado, segundos depois, já inconsciente. Ele foi levado para o Hospital Odilon Behrens, onde já chegou morto.

Segundo os médicos, o corpo apresentava múltiplos traumas. Os seguranças alegam que ele passou mal durante a abordagem.

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, e autor do requerimento, deputado Cristiano Silveira (PT), a reunião é para debater as circunstâncias que ocasionaram o incidente.

“Esse foi um caso mais grave, irreversível, pois gerou morte. Mas, temos visto outros episódios que nos deixam preocupados. O estádio tem que oferecer segurança a todos os torcedores. É preciso verificar se a equipe privada que faz a segurança do local tem qualificação adequada para a função. E acima de tudo, temos que apurar a morte do torcedor”, disse o deputado.

Pelo menos outras duas mortes de torcedores foram registradas no Mineirão nos últimos anos. Em 1997, durante o jogo Cruzeiro e Vasco, pelo Campeonato Brasileiro, o adolescente Claudemir da Silva Reis, então com 15 anos, foi atingido por uma bomba de fabricação caseira e morreu dias depois.

Outro caso foi em 2007, na final entre o Cruzeiro e Atlético. O atleticano Ronaldo Pedro Ferreira, de 23, entrou por engano numa área destinada ao time rival e foi agredido por cinco torcedores. Ele caiu no chão e teve traumatismo craniano.

Foram convidados para a audiência pública, o secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique Alves da Silva; o comandante-geral da Polícia Militar de Minas, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini; o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, João Octacílio Silva Neto; promotores de Justiça; o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares; o presidente da Minas Arena, André Luís Santana Moraes, e o gerente de segurança da empresa, coronel Sandro Afonso Teatini Selim de Sales.

O gerente regional da Prosegur, empresa responsável pela segurança do estádio, Everton da Silva, e duas testemunhas também são aguardados.


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