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Estado de Minas

Envolvidos no espancamento de estudante em boate de BH são levados pela polícia

Agressões causaram traumatismo craniano e de face, além de outras lesões. Vítima chegou a ficar em coma


10/10/2016 07:17 - atualizado 10/10/2016 18:17


A Polícia Civil cumpriu na manhã desta segunda-feira três mandados de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão contra envolvidos no espancamento do estudante Henrique Papini na frente da Boate Hangar, em Belo Horizonte. Além de Rafael Bicalho, de 22 anos, principal suspeito do crime, outras três pessoas também foram alvos da operação que aconteceu em endereços da Região Centro-Sul da capital mineira.

Hélio Alberto Borja Brum deixa sua casa no Bairro Belvedere, conduzido pela polícia.
Hélio Alberto Borja Brum deixa sua casa no Bairro Belvedere, conduzido pela polícia. (foto: João Almeida/EM/D.A Press)


Equipes do delegado Flávio Grossi, da 4ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro, estiveram desde do início do dia no Bairro Belvedere e Funcionários. Dos alvos, Hélio Alberto Borja Brum, do Bairro Belvedere, era o único que ainda não havia prestado depoimento, por isso foi pego de surpresa. Rafael Bicalho chegou à delegacia pouco antes das 9h. Acompanhado de advogados, ele estacionou dentro da delegacia. Hélio deixou a polícia por volta das 9h55.

Operação aconteceu em endereços da Região Centro-Sul da capital mineira. Henrique Papini (foto superior à esquerda) chegou a ficar em coma.
Operação aconteceu em endereços da Região Centro-Sul da capital mineira. Henrique Papini (foto superior à esquerda) chegou a ficar em coma. (foto: João Almeida/EM/D.A PRESS/Reprodução/Facebook )


Por volta das 10h15, o suspeito Thiago Motta Vaz chegou à delegacia levado por policiais civis para prestar depoimento.

Vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra agressão



As agressões ao estudante Henrique Papini aconteceram em 7 de setembro.  Ele estava acompanhado de um colega e uma amiga quando foi agredido. Com traumatismo craniano e de face, além de outras lesões, o rapaz foi levado para o Hospital Biocor e chegou a ficar em coma. Ele teve alta após três dias, mas voltou a ser internado na quinta-feira, sendo necessário manter o tratamento.

Ameaçado


As investigações,  conduzidas pelo delegado Flávio Grossi,  estão bem adiantadas.  Ficou constatado que Henrique foi ameaçado dias antes do espancamento.  Segundo o delegado, o estudante e a ex-namorada de Rafael estavam num restaurante, quando ele surgiu acompanhado de amigos e fez ameaças. O delegado afirma que eles discutiram. Bicalho ameaçou o universitário até mesmo nas redes sociais.

Imagens de câmeras de segurança e gravadas por meio de celular flagraram as agressões sofridas pela vítima.  De acordo com o delegado, as imagens mostram Papini evitando a luta e os agressores perseguindo o estudante.




Antecedente


Rafael Bicalho foi preso em 16 de setembro por violência contra uma ex-namorada. Era ela quem estava com o estudante Henrique Papini na noite em que ele foi agredido. Ao justificar a detenção de Rafael, a delegada Ana Paula Balbino afirmou que “foi necessária a representação da prisão preventiva do investigado a fim de preservar a integridade da vítima (a ex-namorada), tendo em vista a gravidade dos fatos e últimos acontecimentos entre as partes''.


O jovem acabou solto no final de setembro, depois de uma audiência com sua defesa. O juiz considerou que Rafael preenche os requisitos legais de liberdade. Entretanto, terá que cumprir medidas restritivas e, caso as desobedeça, pode ser preso novamente.

Rafael Bicalho chegou à delegacia acompanhado dos advogados
Rafael Bicalho chegou à delegacia acompanhado dos advogados (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)


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