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Estado de Minas

Mercado Distrital de Santa Tereza reabre as portas no domingo para ocupação cultural

Será a terceira edição do Mercado Vivo %2b Verde, projeto voltado para efetivar a ocupação cultural e comunitária do espaço


postado em 08/08/2016 17:31 / atualizado em 08/08/2016 22:37

Área externa do mercado ficou lotada na segunda edição do evento, em 15 de maio deste ano(foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)
Área externa do mercado ficou lotada na segunda edição do evento, em 15 de maio deste ano (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press)

Fechado há nove anos pela Prefeitura de Belo Horizonte, o Mercado Distrital de Santa Tereza, no bairro de mesmo nome, na Região Leste de Belo Horizonte, voltará a ser ocupado pelos moradores no próximo domingo. É a terceira edição do Mercado Vivo + Verde, projeto voltado para efetivar a ocupação cultural e comunitária do espaço.

A proposta foi elaborada pelo Movimento Salve Santa Tereza, a partir da demanda de moradores da região, e agrega outros interesses, como o de incluir iniciativas de desenvolvimento da agricultura familiar, fomento artístico e espaço de valorização da cultura negra. “O evento promete repetir sucesso dos anteriores, marcando mais um episódio de luta pela abertura definitiva do Mercado Distrital de Santa Tereza”, informam os organizadores.

O Mercado Vivo + Verde é realizado em parceria com vários movimentos sociais e contará com atividades artísticas e culturais, feira de artesanato, de produtos agroecológicos, barracas de comidas e bebidas, além de atividades recreativas para crianças, rodas de conversa e oficinas. A festa será na parte externa do mercado e a entrada é gratuita.

A primeira edição do evento ocorreu em setembro de 2014, na Rua Alvinópolis, lateral ao Mercado, quando o espaço ainda estava cedido pela Prefeitura de Belo Horizonte à Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que pretendia abrir no local uma escola industrial automotiva. Os moradores se mobilizaram e, em março de 2015, o mercado foi incluído no documento de proteção do Conjunto Urbano do Bairro Santa Tereza, pelo Conselho do Patrimônio Cultural da cidade, e a Fiemg abriu mão do investimento no local.

Em fevereiro deste ano, o mercado passou a ser gerido pela Fundação Municipal de Cultura (FMC). A pedido dos moradores, foi formada uma comissão paritária entre representantes da gestão municipal e da sociedade civil para discutir formas de uso e de ocupação do espaço. Representantes do Salve Santa Tereza e da Feira Terra Viva, que fazem parte da comissão, propõem a ocupação imediata do antigo estacionamento, que, de acordo com eles, dispensa reforma ou adaptações. Os moradores lutam para que o Mercado Vivo + Verde se torne mensal ou semanal. A segunda edição foi em 15 de maio e atraiu centenas de visitantes, das 9h às 18h.

 

(RG)


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