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Estado de Minas

Polícia Civil prende integrantes de grupos rivais que se uniriam para cometer crimes em BH

A ação, que reuniu aproximadamente 150 policiais civis, terminou com a prisão de quatro pessoas. Um quinto mandado de prisão foi cumprido dentro de presídio


postado em 07/07/2016 15:46 / atualizado em 07/07/2016 21:25

Quadrilhas atuavam no tráfico de drogas na Região Leste de Belo Horizonte(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Quadrilhas atuavam no tráfico de drogas na Região Leste de Belo Horizonte (foto: Polícia Civil/Divulgação)

A possível união entre duas quadrilhas rivais que atuam no tráfico de drogas no Bairro Alto Vera Cruz, na Região Leste de Belo Horizonte, levou a Polícia Civil fazer uma grande operação na manhã desta quinta-feira. A ação, que reuniu aproximadamente 150 policiais civis, terminou com a prisão de quatro pessoas. Um quinto mandado de prisão foi cumprido dentro de um presídio, já que o alvo já cumpria pena por outro crime. As duas gangues são apontadas como autoras de vários homicídios.

A ação, denominada Paz no Morro, começou no início da manhã. Os policiais, com apoio do canil e do Núcleo de Operações Aéreas da Polícia Civil, vistoriaram vários imóveis do bairro. Durante as buscas, foram apreendidos 233 buchas de maconha, 29 pinos de cocaína e várias embalagens usadas para preparar as drogas para a venda.

Foram cumpridos quatro mandados de prisão no bairro. Luiz Felipe dos Santos, de 18 anos, e Patrick Renan Alves da Silva, de 19, foram presos por causa do assassinato de Rogério Gomes da Silva, de 20. Um terceiro envolvido no homicídio, Diego Cesar Moreira Alves, de 21,  já estava preso e o mandado foi cumprido em um presídio da Grande BH. A vítima foi morta em 16 de outubro do ano passado com vários tiros. Na época, as duas quadrilhas estavam em guerra.

Por causa da morte de Diogo Henrique Ferreira de Araújo, de 23, foram presos Bruno Fernandes da Silva Klem e Ítalo Ananias Gonçalves, ambos de 22. A polícia ainda procura outros três suspeitos do crime, identificados como Marcelo dos Santos, de 22, Gilbert França Coutinho, de 24, e Elias Santana Barbosa, de 41, apontado como o líder de uma das gangues investigadas.

Diogo foi assassinado com três tiros. As investigações apontam que Ítalo cometeu o crime como forma de iniciação no grupo. Antes de se envolver com os crimes, o jovem era religioso e chegou a ser pastor em uma igreja. A motivação para o homicídio, segundo a Polícia Civil, seria vingança, pois a vítima foi vista em companhia de pessoas que pertenciam a um grupo rival.

 

(RG)


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