A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte confirmou mais seis mortes devido à dengue na cidade, em balanço divulgado na noite desta sexta-feira. Agora, já são 31 óbitos de pacientes contaminados pela doença na capital mineira, e 97.654 registros de pessoas infectadas este ano pelo mosquito Aedes aegypti.
Das seis mortes recém-cofirmadas, uma vítima tinha 15 anos e cinco eram pacientes idosos, com 78 anos, 80 e 89, além de dois de 70 anos. De acordo com a SMSA, em todos os casos, quatro homens e duas mulheres, os pacientes apresentavam outras doenças que foram agravadas pela dengue. Os óbitos ocorreram nos meses de março, abril e maio.
Desde o balanço anterior da SMSA, divulgado no dia 10, foram confirmados mais 8.724 casos de dengue em BH, número ainda alto, apesar das recentes quedas do índice de infestação do Aedes aegypti desde o mês passado. Há uma semana somavam-se 88.930 confirmações de pacientes com a doença na capital.
Há 52.824 casos notificados pendentes de resultados. Foram investigados e descartados 15.489 casos. A regional com o maior número de diagnósticos confirmados é o Barreiro, com 22.456 ocorrências, seguida pelas regionais Nordeste, 13.923, e Leste, com11.992.
Do total de casos este ano em BH, 97.654 confirmados, 69,8% se concentraram nos meses de fevereiro e março (68.124), período de maior transmissão no ano. Depois desses mês, de acordo com a SMSA, houve uma desaceleração no número de registro da doença. Em maio foram 3.003 casos confirmados (3,1%do total no ano).
A infestação do Aedes aegypti na capital apresentou queda nas últimas semanas. Em recente pesquisa, a Secretaria Municipal de Saúde constatou que as armadilhas conhecidas como ovitrampas, principal instrumento de monitoramento de infestação de larvas do Aedes, apresentaram uma redução significativa no número de ovos do mosquito encontrados.
A queda foi verificada em todas as regiões da capital. O percentual de ovos encontrados nas ovitrampas caiu de 30,4% para 26,2% entre as semanas 17 e 18 do ano (primeira quinzena de maio), na comparação com as semanas 19 e 20 (segunda quinzena de maio). No mesmo período em 2015 o percentual encontrado foi de 45,9% (semanas 17 e 18) e 32,7% (semanas 19 e 20).
(RG)