(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Vazamentos se incorporam à rotina urbana

Duto da Gasmig rompido por escavadeira da Copasa exige fechamento de ruas e inaugura mais uma modalidade de manutenção e reparos nas vias da capital mineira


[{'grupo': '', 'id_autor': 899, 'email': 'jornalismo@uai.com.br', 'nome': 'Mateus Parreiras'}]

postado em 11/05/2016 06:00 / atualizado em 11/05/2016 09:15

Operários da Copasa e da Gasmig reparam duto rompido. Manutenção entra na rotina da cidade.(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Operários da Copasa e da Gasmig reparam duto rompido. Manutenção entra na rotina da cidade. (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Vazamentos de água, consertos na rede de esgoto e reparos de semáforos deixaram de ser os únicos motivos de manutenção a paralisar o trânsito de Belo Horizonte. Com a implantação da rede de gás encanado subterrânea, que vem ocorrendo desde 2012, acidentes e operações passam a ser parte da realidade urbana e a assustar, como alertou o Corpo de Bombeiros, depois de um incidente ocorrido ontem, na Rua Santa Rita Durão, entre as ruas Rio Grande do Norte e Paraíba, em plena Savassi, Bairro nobre da Região Centro-Sul da capital. Foi preciso interditar o trecho para estancar o vazamento em um cano perfurado por uma escavadeira da Copasa, que trabalhava na rede de esgoto. “Esse tipo de intervenção e de acidente vai começar a ser mais frequente, e o fato de se tratar de um produto inflamável torna maior a necessidade de precauções e traz mais apreensão para as pessoas”, advertiu o tenente bombeiro Edley Winderson Candeias de Oliveira, que atuou nos trabalhos para dar garantia de segurança diante do rompimento.

Por volta das 9h30, segundo funcionários da Copasa presentes na área do acidente, uma retroescavadeira de empreiteira que presta serviços para a companhia de saneamento estava tentando sanar o refluxo de esgoto na Rua Santa Rita Durão, que atingia um edifício. Segundo os trabalhadores, técnicos da Gasmig acompanhavam os trabalhos, mas nem isso foi suficiente para impedir que a máquina rompesse a tubulação de gás natural. “Os próprios funcionários da Gasmig chamaram as equipes especializadas para isolar a área, enquanto trabalhavam para conter o vazamento. Não houve risco de explosão”, disse o tenente dos Bombeiros.

Alertadas, unidades da Copasa, da Gasmig, dos Bombeiros, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e da BHTrans participaram do isolamento da área e dos trabalhos de contenção do vazamento. O cheiro de gás era forte e por isso os bombeiros recomendaram que moradores dos prédios vizinhos abrissem as janelas de suas casas. Apesar disso, segundo os técnicos da Gasmig, as medições apontaram que a concentração de gás a dois metros do rompimento era zero.

Com a operação conjunta e a tensão que ela provocou, o trânsito na Rua Rio Grande do Norte ficou congestionado. Por volta das 13h, as três válvulas da tubulação foram fechadas e o vazamento foi interrompido. A expectativa da Gasmig era de terminar os serviços de reparos ainda ontem. Seria preciso serrar o tubo avariado, pinçar a peça cortada e inserir a emenda.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)