

Segundo a Copasa, com a crise eliminada na região, a economia não é mais necessária, principalmente da forma que foi veiculada pela companhia de saneamento na época da crise, com a necessidade de redução de 30% no consumo. Essa situação ocorre em virtude da recuperação dos reservatórios garantida pela obra. “Porém, a Copasa sempre recomenda o consumo consciente evitando o desperdício”, diz a empresa, via assessoria de imprensa.
Para o professor da PUC Minas e doutor em recursos hídricos José Magno Senra Fernandes, o exemplo de 2015, quando a Copasa assumiu a crise e chegou a cogitar o uso de medidas restritivas de consumo, como a sobretaxa e o racionamento, deve ser usado para nortear um padrão de consumo mais consciente daqui para frente. “A tônica deve ser o estímulo ao consumo econômico, pois a tendência da crise hídrica é sempre piorar, com nossos mananciais cada vez mais poluídos. Temos que manter um padrão de consciência sem prejudicar a qualidade de vida, principalmente por meio da higiene e bem-estar. É possível usar a água para curtir sem desperdiçar”, afirma Fernandes.
O especialista lembra dicas simples que podem ajudar e muito a reduzir o consumo, sem prejudicar a rotina normal. “Fechar a torneira quando se está escovando os dentes e na hora de ensaboar as mãos é muito importante. Limpar os pratos antes de lavar também significa economizar água. São detalhes que fazem a diferença”, completa.
