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Estado de Minas

Garçom foi morto em São João del-Rei por desentendimento por programa sexual, diz polícia

Um adolescente se apresentou nessa quarta-feira à polícia e confessou o crime. Detalhes sobre a investigação serão passados nesta quinta-feira pelo delegado responsável pelo caso


postado em 17/03/2016 11:08 / atualizado em 17/03/2016 14:42

Corpo de jovem foi encontrado no último sábado(foto: Reprodução/Facebook)
Corpo de jovem foi encontrado no último sábado (foto: Reprodução/Facebook)
O adolescente de 17 anos que confessou o assassinato do garçom Adílio Antônio Silva, de 35 anos, em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, afirmou ao delegado responsável pelo caso que o crime não tem motivações homofóbicas. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o assassinato do jovem, a princípio, está relacionado com desentendimento por um programa sexual que o menor oferecia a vítima. Os dois se desentenderam na negociação. Detalhes sobre o caso serão passados em entrevista coletiva do delegado Rodrigo Crivellari, na tarde desta quinta-feira.

O assassinato do garçom causou comoção na cidade. Foi levantada a hipótese de crime por homofobia. O corpo de Adílio foi encontrado com sinais de agressão e sangue na região facial por volta das 4h de sexta-feira, no Bairro Residencial São Caetano. Ao retornar para casa, uma moradora da Rua Antônio José Gomes Carneiro, acionou a Polícia Militar ao se deparar com o corpo em frente à residência. Vizinhos relataram não ter ouvido nenhum barulho ou pedido de socorro durante a madrugada que pudesse ajudar a elucidar o crime.

Junto ao corpo de Adílio foi encontrada uma mochila contendo objetos pessoais e um uniforme do bar e restaurante Sabor do Espeto, na Praça Frei Orlando, Centro de São João del Rei, onde Adílio era funcionário. Também havia próximo ao corpo uma carteira do garçom contendo documentos pessoais, mas nenhuma quantia em dinheiro.

Um menor se apresentou nessa quarta-feira à delegacia de São João del-Rei e confessou ter assassinado o garçom. O adolescente estava acompanhado de um advogado. Depois do depoimento, como já tinha passado o tempo do flagrante, foi liberado.


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