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Estado de Minas

Suspeito de estuprar a mãe dentro de hospital em Formiga nega crime

Apesar das evidências, mulher também não confirma que tenha sofrido abuso sexual


postado em 04/03/2016 18:10 / atualizado em 04/03/2016 21:23

O homem de 32 anos preso em Formiga, no Centro-Oeste de Minas, suspeito de estuprar a mãe, internada com Acidente Vascular Cerebral (AVC), nega o crime. "Ele nega tudo e a vítima também. Ela só confessou às pessoas que presenciaram o ato", afirma a delegada Luciana de Souza, da Delegacia Especializada de Proteção à Família de Formiga, encerregada do caso. Segundo a delegada, durante as investigações foi apurado que a mulher já sofria violência sexual por parte do filho, antes mesmo de ser internada. Ela disse ainda que não foram percebidos sinais de distúrbios mentais no homem.

A mãe, de 63 anos, estava internada, vítima de um AVC, em um hospital de Formiga, desde o dia 4 de fevereiro. Em decorrência do AVC, ela teve parte do corpo paralisada, mas conseguia falar normalmente, segundo a delegada. Ela informa que o suspeito dizia aos funcionários do hospital que estava cuidando da mãe e não deixava que os enfermeiros se aproximassem, inclusive os ameançando de morte.

Até que, em 13 de fevereiro, dois funcionários do hospital, ao entrarem no quarto da paciente, presenciaram atos libidinosos sendo praticados pelo homem. A Polícia Militar foi acionada, mas houve um mal-entendido e não foi considerado o crime de estupro. Segundo a delegada, os policiais teriam entendido que o homem "apenas estava atrapalhando que cuidassem da mãe", mas não souberam do estupro. Ele não foi conduzido e não houve flagrante.

De qualquer forma, o inquérito foi instaurado e nessa segunda-feira a delegada pediu a prisão preventiva do homem, cujo mandado foi cumprido nessa quarta. Ele permanece preso e a delegada informa que tem 10 dias para finalizar o inquérito. O suspeito poderá ser indiciado por estupro de vulnerável, lesão corporal na modalidade da Lei Maria da Penha (violência doméstica), ameaça e constrangimento ilegal. A pena máxima é de 15 anos de reclusão.


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