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Estado de Minas

Quadrilha fraudava documentos de gado para vender animais roubados em Minas

Força Integrada de Combate ao Crime Organizado fez operação nesta quarta-feira e prendeu um ex-funcionário do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA)


postado em 02/03/2016 18:56 / atualizado em 02/03/2016 23:30

A atuação de uma organização criminosa pode ter causado um prejuízo milionário em Minas Gerais em golpes para compra e venda de gado. Um ex-funcionário do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) foi preso em operação no Sul do Estado, nesta quarta-feira, para combater fraudes no sistema de controle sanitário dos animais do instituto. O valor recebido pela quadrilha não foi avaliado, mas o preso admitiu que recebia por mês de R$ 2 mil a R$ 3 mil. A fraude já durava cinco anos.

As investigações começaram em 2010 pelo IMA, porém, somente cinco anos depois os envolvidos e o modo como a fraude ocorria foram descobertos. Segundo o delegado Daniel Araújo, da Polícia Civil, o ex-funcionário do instituto tinha acesso ao Sistema de Defesa Agropecuária (Sidrago), graças a uma senha restrita.

No sistema é cadastrado o gado. O funcionário recebia de produtores rurais para gerar créditos para eles, registrando animais sem o certificado de origem. Isso possibilitava incluir nas Guias de Trânsito Animal (GTA’s) gado furtado ou roubado, que era vendido como se tivesse procedência legal. A fraude atingiu todos as regiões do estado, segundo as investigações, mas a Zona da Mata e o Sul de Minas foram as que tiveram maior incidência de irregularidade. Aproximadamente 4 mil produtores rurais foram envolvidos no golpe.

Para tentar barrar a fraude, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), coordenada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), montou uma operação em Minas Gerais para cumprir mandados de prisão preventiva, e três de condução coercitiva para prestar depoimento. As ações foram realizadas em Lambari, Campo Belo e Bias Fortes, todas no Sul de Minas. Foram apreendidos três computadores, dois automóveis e milhares GTA’s. Participaram da ação policiais civis, militares e policiais federais.


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