![O 'Aedes aegypti' é o responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chickungunya(foto: Arquivo/Wikipedia) O 'Aedes aegypti' é o responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chickungunya(foto: Arquivo/Wikipedia)](https://i.em.com.br/JPE84VpZGFFmBGgzvkFcAqpgsGI=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/12/14/717214/20151214232200102263i.jpg)
O larvicida é usado quando não é possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito. Os insumos utilizados pelo Ministério da Saúde são de uso preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), podendo inclusive ser usado em água para consumo humano. A quantidade enviada aos estados corresponde à demanda apresentada por suas secretarias de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo.
Em Minas, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), já são 147.160 casos confirmados de dengue, sendo que abril, com 50,3 mil registros, e maio, com 42,5 mil, foram os meses com mais incidência de infestação da doença. No ano passado, 49.360 pessoas foram contaminadas pela dengue. O recorde de infestação é de 2010, com total de 194.636 registros.
A constatação de que o zika vírus, também transmitido pelo Aedes aegypti, está entre as causas da microcefalia em bebês acendeu a luz de alerta no estado, principalmente depois dos casos destacados nos estados nordestinos. Na semana passada a SES-MG confirmou 29 casos de microcefalia distribuídos em 21 municípios mineiros. Desses, 28 estão sendo investigados para definir se a origem da doença está associada ao zika vírus.
Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirma que 15.531 pessoas foram infectadas pela dengue este ano. Ainda na capital, foram 10 diagnósticos suspeitos de zika vírus associado a microcefalia em recém-nascidos.
Desde 11 de dezembro, a microcefalia passou a ser tratada como evento de emergência de saúde pública, tornando obrigatória a notificação dos casos no país, de acordo com portaria do Ministério da Saúde. A primeira etapa desse protocolo é um questionário de investigação da gestante. A partir das informações coletadas é constatado se a gestação é de risco.
Os protocolos do Ministério da Saúde foram adotados em Minas, além da reativação da vigilância sentinela, com equipes das unidades de saúde tecnicamente treinadas para identificar os sintomas agora ligados ao zika e encaminhar material para análise. Mesmo sem registro de circulação do vírus no estado, as unidades estão distribuídas estrategicamente em Uberaba, Belo Horizonte, Montes Claros, Teófilo Otoni, Juiz de Fora e Pouso Alegre.