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Estado de Minas

Ex-delegado acusado de matar namorada começa a ser interrogado em Ouro Preto

Geraldo Toledo é acusado de ter matado a namorada de 17 anos com um tiro na cabeça. Crime aconteceu em Ouro Preto


postado em 02/12/2015 16:17 / atualizado em 02/12/2015 16:25

Amanda Linhares e Geraldo Toledo (foto: Reprodução internet/Facebook)
Amanda Linhares e Geraldo Toledo (foto: Reprodução internet/Facebook)
Começou por volta das 16h, o interrogatório do ex-delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, acusado de matar a namorada Amanda Linhares Santos, de 17 anos, em abril de 2013. O júri acontece em Ouro Preto, na Região Central do estado, presidido pela juíza Lúcia de Fátima Magalhães Albuquerque. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Geras (TJMG), antes de responder às perguntas, os depoimentos que o réu cedeu ao longo do processo foram lidos.

O segundo dia de julgamento do ex-delegado teve início às 12h35. No início da sessão de hoje, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e defesa farão a leitura de algumas peças processuais. Na terça-feira, a mãe de Amanda e uma amiga foram ouvidas. Por volta das 14h30, foi feita a leitura das peças processuais.

O promotor Vinícius Alcântara Galvão, representante da acusação, optou pelo testemunho técnico de um médico legista, uma perita e a delegada da corregedoria responsável pelas apurações. O depoimento da perita foi o mais longo da acusação, e durou 55 minutos. Já os advogados do ex-delegado, Valdomiro Vieira e Clebiane Monteiro, buscaram mostrar uma personalidade positiva de seu cliente, com testemunhos da atual namorada do réu, que durou uma hora e 20 minutos, da ex-mulher dele e de uma ex-namorada. Um perito aposentado também prestou declarações como consultor da defesa.

De acordo com o MP, no dia 14 de abril de 2013, por volta das 14h30, em Ouro Preto, Toledo atirou na cabeça da jovem que foi socorrida e transferida para um hospital de Belo Horizonte, mas faleceu 50 dias depois devido a um traumatismo craniano.

O réu é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima. No julgamento, os jurados – sete homens - vão analisar também se o réu cometeu fraude processual ao deixar o local do crime, mudar o estado das coisas, apagando vestígios e dificultando a apuração dos fatos. Geraldo Toledo permaneceu preso durante toda a tramitação do processo.


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