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Estado de Minas

Corpo de Samuel, oitava vítima identificada na tragédia em Mariana, é cremado na Grande BH

Familiares e amigos participaram de uma celebração religiosa ao deixar os restos mortais em um crematório de Contagem, na Grande BH. Cinzas serão jogadas nas águas de cachoeira da Serra do Cipó


postado em 23/11/2015 17:58 / atualizado em 23/11/2015 19:32

O corpo do operador de máquina Samuel Vieira Albino, de 34 anos, oitava vítima identificada do rompimento da barragem do Fundão, em Marina, Região Central, começou a ser cremado na tarde desta segunda-feira no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, Grande BH. Os restos mortais foram levados por familiares e amigos e houve uma cerimônia de corpo presente. Segundo a mulher da vítima, a dona de casa, Aline Ferreira Ribeiro, de 33, as cinzas serão entregues em quatro dias e deverão ser jogadas nas águas de alguma cachoeira do Parque Nacional Serra do Cipó, na Grande BH.

Corpo foi localizado no dia 7 e reconhecido pela família na sexta-feira(foto: Álbum de Família)
Corpo foi localizado no dia 7 e reconhecido pela família na sexta-feira (foto: Álbum de Família)
José Maria Lucas, marido de Maria Elisa Lucas, de 60, que continua desaparecida, participou da cerimônia religiosa em homenagem a Samuel. A mulher dele estava pescando em um sítio perto de Bento Rodrigues com uma irmã quando foi arrastada. A irmã correu e viu Maria Elisa, que é de Contagem, ser levada pela lama. O filho da vítima, Vanderlei Lucas, continua em Mariana e a esperança dele é que o corpo encontrado sexta-feira passada seja o da sua mãe. "O corpo encontrado é do sexo feminino e são duas mulheres desparecidas", disse o filho.

A família de Samuel disse que vai continuar dando apoio às famílias de pessoas que continuam desaparecidas. Eles devem mandar um representante para Mariana na próxima sexta-feira. O corpo de Daniel foi encontrado no dia 7, segundo Aline, e estava em perfeitas condições de ser reconhecido pela família. “O corpo estava inchado e a família tinha como reconhecê-lo no IML. Eles demoraram muito para chamar a gente e isso só aumentou a nossa angústia”, reclamou a dona de casa.


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