
Bustamante explica que cerca de 50 policiais, entre peritos, investigadores e delegados, estão envolvidos na investigação e que além de ouvir os depoimentos eles estão analisando documentos, como as licenças e projetos da empresa. O inquérito da Polícia Civil foi instaurado na madrugada de 6 de novembro e o prazo para ser concluído é de 30 dias. O delegado, porém, garante que pedirá a dilação de prazo. "Não vamos fazer um trabalho que não seja conclusivo e não seja de qualidade", entende o delegado.
No dia 14, o presidente da Samarco conseguiu um habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Espírito Santo. A decisão foi após o juiz Menandro Taufner Gomes, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Registro Públicos e Meio Ambiente de Colatina (ES), determinar à companhia uma série de medidas diante do vazamento da barragem de Fundão, em Mariana, no dia 5 deste mês. Questionado se pode pedir pedir a prisão preventiva do executivo, o delegado Bustamante respondeu que o inquérito ainda está na fase inicial e que as decisões serão tomadas após ouvir todos os depoimentos e concluir a análise dos documentos.
