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Estado de Minas

Motoristas de vans escolares fazem carreata contra padronização da frota

Categoria critica resolução do Contran que determina utilização de micrôonibus na frota e uso de cadeirinhas para crianças


postado em 17/07/2015 10:06 / atualizado em 17/07/2015 13:12

Ver galeria . 9 Fotos Comboio formado por mais de mil vans saiu do Mineirão e seguiu até a Região Centro-Sul da capital
Comboio formado por mais de mil vans saiu do Mineirão e seguiu até a Região Centro-Sul da capital (foto: )
Cerca de mil motoristas de vans do transporte escolar fazem uma carreata na manhã desta sexta-feira, em Belo Horizonte. Segundo a BHTrans, os veículos estavam estacionados ao redor do estádio do Mineirão, na Pampulha, e de lá seguiram até a Região Central da capital.

Por volta das 11h, o comboio parou na Avenida Afonso Pena, em frente ao prédio da prefeitura, ocupando duas faixas da via. Segundo a Polícia Militar, a fila de veículos chegou até ao Conjunto IAPI, Bairro Lagoinha, Noroeste da capital. A corporação explicou também que os motoristas das vans deixaram os cruzamentos livres para o tráfego. No início da tarde, a manifestação chegou à Praça da Liberdade, complicando o trânsito nas avenidas Cristóvão Colombo, Bias Fortes e na Rua da Bahia.

De acordo com o Sindicato dos Transportadores Escolares da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Sintesc-MG), o protesto é uma ação contra uma proposta do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) de padronizar a frota de veículos de escolares no país, implementando a utilização de microônibus. O presidente do Sintesc, Carlos Eduardo Campos, criticou a medida. "Nós não concordamos e não podemos aceitar porque vai elevar o custo do transporte para a população. Esses veículos não têm mobilidade. Eles não entram em vilas e favelas. Aí a população vai ficar excluída", opinou

Além disso, os motoristas constestam a resolução 533 do Contra que exige o uso de cadeirinhas para crianças nos veículos. A categoria observa que não é contrária à norma, porém os motoristas salientam que não existe nenhum modelo do equipamento que permita a fixação em cintos lombares de duas pontas, utilizado nas vans.

Representantes do sindicato informaram que vão tentar agendar reuniões com a Prefeitura da capital e com o governo do estado para tratar o assunto.


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