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Estado de Minas

Fiemg desiste de escola e Mercado do Santa Tereza pode virar Casa da África no Brasil

A entidade desistiu de fazer uma escola profissionalizante no bairro por causa da rejeição de parte da população. Espaço foi sugerido por Marcio Lacerda ao embaixador de Senegal


postado em 21/03/2015 17:47 / atualizado em 21/03/2015 18:27

Mercado está desativado desde de 2007 e, desde então, vive uma novela para o seu destino(foto: Angelo Pettinati/Esp. EM/D.A Press - 27/09/2013)
Mercado está desativado desde de 2007 e, desde então, vive uma novela para o seu destino (foto: Angelo Pettinati/Esp. EM/D.A Press - 27/09/2013)

A novela para o destino do Mercado Distrital de Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte, ganhou um novo capítulo. A Federação Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que construiria uma escola profissionalizante no local, desistiu do empreendimento. O prefeito Marcio Lacerda (PSB) informou, durante entrevista neste sábado na inauguração do Parque Jardim Vitória, que ofereceu o espaço ao embaixador de Senegal para a criação da sede da Casa da África no Brasil. Porém, ainda não tem resposta do país africano.

Desativado em 2007, o Mercado do Santa Tereza enfrentou uma queda de braço entre os moradores do bairro e a Prefeitura de Belo Horizonte. Em agosto de 2013, o Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) aprovou um parecer flexibilizando lei que transformou o bairro em Área de Diretrizes Especiais (ADE). A alteração foi necessária para que o mercado se transformar em escola profissionalizante.

Durante o processo, os moradores se manifestaram contra o empreendimento e fizeram um abaixo-assinado, que foi entregue à Fiemg. Desde o início, a Federação se manteve no compromisso de só investir na construção da nova unidade se tivesse o aval das famílias do bairro. Esse foi o motivo da desistência. Segundo a entidade, uma pesquisa feita na região constatou que 75% das pessoas estavam a favor da construção do empreendimento. Outras 25%, não queriam.

Com a desistência da Fiemg, o espaço foi oferecido para os países africanos. “Houve o interesse dos países da áfrica negra de fazer, em BH, a Casa da África no Brasil, uma instituição para celebrar a cultura, a arte, e a herança africana. Acabei de assinar, nesta semana, uma carta para o embaixador de Senegal”, afirmou Marcio Lacerda. O prefeito ainda não teve resposta sobre a sugestão. “Eles têm um fórum dos países da Africa negra, então, estamos oferecendo se eles quiserem conduzir em parceria conosco e com o governo federal. Não sei se eles vão aceitar, foi apenas uma oferta que fizemos que eu acho que seria uma destinação muito adequada para o mercado e para a região”, finalizou.


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