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Estado de Minas

Lotação no coreto da Praça da Liberdade é motivo de preocupação

Problema pode ser o uso indevido da estrutura caso manifestantes forcem estruturas metálicas laterais, fiquem pendurados, subam no teto ou façam qualquer ação de depredação


postado em 15/03/2015 12:06 / atualizado em 15/03/2015 12:17

(foto: Maurílio Magalhães)
(foto: Maurílio Magalhães)

O coreto da Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte está tomado por manifestantes na manhã deste domingo. A preocupação é que o uso indevido possa estragar o patrimônio símbolo da praça, que ficou dois anos fechado para revitalização, e foi reaberto em julho de 2013.

De acordo com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), o coreto está preparado para receber grande número de pessoas circulando, mas o problema é o uso indevido da estrutura caso manifestantes forcem estruturas metálicas laterais, fiquem pendurados, subam no teto ou façam qualquer ação de depredação.

O protesto é pacífico, segundo a Polícia Militar, e não houve qualquer dano ao patrimônio. Conforme o Iepha, a PM está responsável pelo monitoramento de toda movimentação da praça para evitar uso indevido de patrimônio e garantir segurança aos participantes da manifestação.

(foto: AFP PHOTO/Douglas MAGNO )
(foto: AFP PHOTO/Douglas MAGNO )


Por prevenção, sempre que há algum evento no coreto da Praça, os organizadores submetem as informações de programação ao Iepha para que o órgão recomende o uso seguro da estrutura. O instituto sempre recomenda cautela na ocupação do coreto.

Instalado nos jardins da praça da Liberdade em 1913, o coreto sempre foi espaço tradicional de Belo Horizonte. Projetado em 1904 por Edgar Nascentes Coelho para ser o Pavilhão da Música, teve sua estrutura metálica trazida da Europa e a base construída em alvenaria.


Debaixo da escadaria, uma parede preserva a pintura da época, que serviu de referência para a equipe de restauro, chefiada por Maria Regina Ramos, refazer o desenho original com pigmento à base de cal que imita a textura e a cor de tijolinhos nas demais paredes, cobertas por tinta acrílica rosa, marrom e cinza.


 


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