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Estado de Minas

Estado de Minas é finalista do prêmio ANA, promovido pela Agência Nacional das Águas

Reportagens da série 'A nova fronteira da sede' mostraram que as mudanças climáticas e a degradação ambiental trouxeram o processo de desertificação a extensas áreas do Noroeste de Minas


postado em 11/11/2014 06:00 / atualizado em 11/11/2014 07:09

A série de reportagens “A nova fronteira da sede”, publicada entre 15 e 17 de setembro do ano passado pelo Estado de Minas, é um dos três trabalhos finalistas do Prêmio ANA de Imprensa, promovido pela Agência Nacional das Águas. As matérias dos repórteres Mateus Parreiras e Luiz Ribeiro e do fotógrafo Beto Novaes mostraram que as mudanças climáticas e a degradação ambiental trouxeram o processo de desertificação a extensas áreas do Noroeste de Minas, região conhecida como celeiro do estado pela sua grande produção de grãos e outras lavouras.

O trabalho também é finalista do Prêmio Esso 2014, na categoria Regional Centro-Oeste, e concorre no Prêmio ANA com a série de matérias “Especial Água 1 e 2”, da Globo News, Rio de Janeiro, e o “Especial Água - Oferta Limitada”, do Valor Econômico, São Paulo.

Ao todo, os repórteres percorreram 3 mil quilômetros e encontraram uma área degradada total com mais de 180 mil hectares, ou cinco vezes o tamanho de Belo Horizonte. Por causa dos impactos ambientais, rios e nascentes secaram e propriedades rurais foram abandonadas. As veredas do sertão, que inspiraram autores como Guimarães Rosa, agora estão secas, e os buritis, que são árvores que demarcavam esses oásis do agreste, definharam sem água. Até mesmo flagelados de áreas degradadas do semiárido que buscavam refúgio e emprego na região voltaram a conviver com a falta de água e o solo infértil por causa da degradação.


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