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Estado de Minas

Chuvas causam transtornos no Sul de Minas

Aguardadas depois de um longo período de estiagem, chuvas chegam com mais força que o esperado ao Sul do estado, causando transtornos em pelo menos duas cidades da região


postado em 28/10/2014 06:00 / atualizado em 28/10/2014 07:12

Em Andradas, temporal de 40 minutos provocou alagamentos, atingiu seis imóveis, derrubou paredes e deixou três famílias desabrigadas(foto: Defesa Civil Andradas/Divulgação)
Em Andradas, temporal de 40 minutos provocou alagamentos, atingiu seis imóveis, derrubou paredes e deixou três famílias desabrigadas (foto: Defesa Civil Andradas/Divulgação)

Se a chuva trouxe alívio, os primeiros estragos da temporada também já começam a aparecer em Minas. Em Andradas, no Sul do estado, a 527 quilômetros de Belo Horizonte, seis imóveis foram alagados, paredes caíram e três famílias ficaram desabrigadas. Ontem, o grupo de apoio da Defesa Civil Municipal ficou em alerta diante da possibilidade de nova tempestade. “Foram cerca de 40 minutos de chuva forte. Tivemos índice de 68,2 milímetros, segundo o registro do nosso pluviômetro”, disse o coordenador da Defesa Civil, Elton Carvalho. Em Cristina, na mesma região, também choveu forte.

Em Andradas, a pancada ocorreu no meio da noite do domingo. Um bueiro na Rua Acyr da Costa Pereira, no Bairro Mosconi, não conseguiu suportar o volume de água e seis imóveis na parte baixa da via foram inundados. “Em dois deles, a água subiu em cerca de 1,70 metro. Paredes de dois quartos não resistiram e caíram”, explicou Carvalho. Segundo ele, oito pessoas de três famílias foram levadas para um hotel.

Ontem, foi dia de limpeza de ruas e casas atingidas. Um muro de arrimo de uma estrada de acesso ao Bairro Mosconi desmoronou, mas não foi necessária a interdição da via. “Estamos avaliando os estragos e fazendo levantamentos, para definir se o município vai decretar situação de alerta ou emergência. A administração municipal já está adotando procedimentos para minimizar os prejuízos. Moradores das casas atingidas pela inundação perderam alguns móveis.” Ainda, de acordo com Elton, há quatro anos a cidade não enfrentava um temporal que provocasse estragos.

Em Cristina, a 398 quilômetros da capital, apesar da forte chuva, foi registrada apenas a ocorrência de queda do muro em uma chácara na Rua Marechal Deodoro da Fonseca. “Esperávamos com ansiedade pela chuva, depois do longo período de estiagem, desde maio. Mas na noite de domingo choveu forte, por uma hora e meia. A alegria da chegada da chuva acabou por deixar todos apreensivos”, contou o vice-prefeito, José Clovis de Arruda.

No domingo, a chuva também não deu trégua na Região Metropolitana de Belo Horizonte e causou transtornos. O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, ficou fechado para pousos e decolagens entre as 15h32 e 17h08, provocando atrasos em 10 voos domésticos. O aeroporto da Pampulha ficou inoperante durante parte da manhã, de acordo com a Infraero. O Corpo de Bombeiros registrou duas ocorrências: no Bairro Alto do Fidalgo, em Sabará, uma casa foi invadida pela água, que chegou a 40cm, e, em Lagoa Santa, uma árvore de grande porte caiu na Rua Caxambu e fechou a via. Não houve feridos.

Previsões
De acordo com o meteorologista Luiz Ladeia, do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a frente fria que tinha previsão de atuar até hoje na Grande BH já se dissipou e agora está causando chuvas no Nordeste do estado. Ainda podem ocorrer precipitações pontuais e isoladas, até a chegada de uma nova massa fria, prevista para o próximo fim de semana, trazendo chuva para as regiões Sul de Minas, Triângulo, Zona da Mata e Central. O Inmet prevê precipitações mais contínuas e frequentes a partir de 10 de novembro.


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