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Estado de Minas

Mande até 16h de hoje sugestão de nome para o gorilinha do Zoo de BH

A Fundação Zoo-Botânica vai promover concurso para batizar o bebê e a proposta é homenagear o índio brasileiro. Mas, o público pode se antecipar e mandar sugestões para o EM.com.br


postado em 04/09/2014 00:12 / atualizado em 04/09/2014 07:27

Luana Cruz e Álvaro Fraga

 

(foto: Herlandes Tinoco/Fundacao Zoo-Botanica de BH )
(foto: Herlandes Tinoco/Fundacao Zoo-Botanica de BH )

Saciada a curiosidade sobre o sexo do filhote de gorila nascido em 5 de agosto na Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonete (FZB-BH): é um macho. O animal, o primeiro da espécie gerado em cativeiro na América Latina, é fruto do cruzamento entre o gorila Leon e Lou Lou, uma das duas fêmeas do zoo. A outra, Imbi, está grávida e a previsão é de que dê à luz em breve.

O próximo passo será a escolha do nome do gorilinha. Para isso, a FZB vai promover um concurso e sugerir três nomes brasileiros, de origem indígena, para população escolher um. A proposta só depende de aprovação da presidência da fundação e a campanha deverá ser lançada na Semana da Criança ou quando nascer o outro filhote, da gorila Imbi, numa promoção dupla.

Independentemente da proposta da Fundação Zoo-Botânica, o público pode participar de enquete do EM.com.br e enviar, até as 16h de hoje, pelo endereço jornalismo@uai.com.br, sugestões de nomes para o filhote.

(foto: Herlandes Tinoco/Fundacao Zoo-Botanica de BH )
(foto: Herlandes Tinoco/Fundacao Zoo-Botanica de BH )
A ideia de fugir de nomes da cultura africana para privilegiar os de origem brasileira é inédita. Segundo o diretor da FZB, Gladstone Araújo, os três nomes indicados homenageiam os primeiros habitantes do país – os índios. A proposta será levada hoje ao presidente da FZB, Jorge Espeschit, que deve bater o martelo na questão. Araújo não revelou as opções, mas adiantou que uma delas vem do tupi-guarani e significa “primeiro”. “Estamos pensando num nome tipicamente brasileiro pela importância histórica desse nascimento. É o primeiro no país.”

CUIDADOS
A identificação do sexo do filhote só foi possível depois que um profissional da FZB conseguiu ficar perto da mãe, que não se separa do bebê um minuto sequer, comportamento comum da espécie. Há poucos dias, Lou Lou se aproximou do veterinário Marcelo Malta para se alimentar, quando foi possível ver o órgão sexual do filhote. Além disso, o tamanho do gorilinha, especialmente o comprimento dos pés e das mãos, já indicava que se tratava de um macho.
A bióloga Valéria Pereira acompanha de perto o cotidiano de Leon e Lou Lou desde que eles chegaram a BH, em outubro de 2013, para se juntar a Imbi. O objetivo da fundação era implantar na capital um núcleo de reprodução de gorilas, espécie ameaçada de extinção. E deu certo. Valéria diz que Lou Lou, que tem 10 anos e veio do Reino Unido, é mãe carinhosa, cuidadosa, e o filhote se desenvolve bem.

A fêmea passa a maior parte do tempo na área de manejo, onde fica longe da vista do público, acariciando e cuidando do filhote. Ela já foi vista passando a mão na cabeça do gorilinha e até balançando-o, como se o acalentasse. Na área há camas de feno no chão e também suspensas, recheadas de capim, locais favoritos de Lou Lou para ficar com o filhote.

Leon, que veio da Espanha, costuma se aproximar da mãe e do bebê para observar como eles estão. Até Imbi, nos últimos dias de gravidez, se junta ao grupo, às vezes, embora passe a maior parte do tempo isolada. Para a bióloga, o grupo formado pelos três adultos e o filhote convive em harmonia, sem indícios de disputa ou de rejeição. “Procuramos fazer tudo com muito cuidado, no tempo certo, para não haver problemas de adaptação. E tudo correu bem, principalmente depois que Leon cruzou com Lou Lou e, posteriormente, com Imbi”, diz a bióloga.

ENQUETE

Como você acha que o filhote de gorila deve se chamar? Mande sua sugestão para o em.com.br até as 16h de hoje pelo endereço jornalismo@uai.com.br


MEMóRIA:
Idi Amin morreu sem ser pai

A primeira tentativa de se formar um núcleo de reprodução de gorilas na Fundação Zoo-Botânica de BH ocorreu em agosto de 2011, quando as fêmeas Imbi e Kifta, vindas da Inglaterra, chegaram para se juntar ao macho Idi Amin, que viveu 27 anos no zoo. Não houve de rejeição, mas Idi Amin não chegou a se acasalar com as fêmeas. Poucos meses depois, em março de 2012, aos 37 anos, ele morreu. Em março de 2013, Kifta também morreu. Em outubro a fundação trouxe Leon e Lou Lou, que se acasalaram e tiveram o filhote.


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