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Estado de Minas

Invasão de torcedores sem ingressos no Maracanã obriga reforço da PM no Mineirão

Medida valerá para o duelo entre a Argentina e Irã, na Pampulha, no sábado, e também para a partida de terça-feira entre Inglaterra e Costa Rica


postado em 19/06/2014 06:00 / atualizado em 19/06/2014 07:12

Gigante da Pampulha tem recebido grande público de países vizinhos nas partidas, como os mais de 20 mil colombianos no último fim de semana(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 13/6/14 )
Gigante da Pampulha tem recebido grande público de países vizinhos nas partidas, como os mais de 20 mil colombianos no último fim de semana (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 13/6/14 )

Militares do Batalhão Copa, da PM de Minas, vão adotar novas estratégias visando o jogo de sábado entre Argentina e Irã, no Mineirão, pelo Grupo F da Copa do Mundo. O motivo é a invasão de ontem de dezenas de torcedores chilenos no Maracanã, repetindo em maior intensidade o que ocorreu no domingo, no mesmo estádio, quando 20 argentinos aproveitaram uma falha em um dos portões para forçarem a entrada.

“Antes mesmo de iniciada a competição já tínhamos levantado o perfil das torcidas, principalmente, das equipes com jogos no Mineirão. É claro que, os recentes acontecimentos nos deixaram atentos e já estamos adotando novos procedimentos”, admite o tenente-coronel Hércules de Paula Freitas, comandante do Batalhão Copa. Integrantes da torcida argentina barra bravas é um dos alvos do monitoramento da PM. E com a possibilidade de que Chile dispute as oitavas de final no Mineirão, no sábado seguinte, ações específicas também serão estudadas. “Pedi à Fifa uma estimativa de quantos torcedores chilenos poderiam vir para BH”, explicou o comandante.

Segundo Hércules, para o jogo deste sábado pelo menos 21 mil argentinos compraram ingressos. “Não é apenas em relação à segurança do perímetro amarelo da Fifa, em torno do estádio, que faz parte de nosso planejamento específico em relação ao torcedor argentino. A seleção do país está hospedada na Cidade do Galo, em Vespasiano. E pela proximidade com o Brasil, um grande número de argentinos é esperado na Savassi, como ocorreu com os colombianos”, destaca o tenente-coronel, que acrescenta que o comportamento dos estrangeiros no Rio de Janeiro trouxe informações importantes.

Apesar do estado de atenção, o comandante do Batalhão Copa não acredita que as cenas de argentinos e chilenos invadindo o Maracanã se repitam aqui. “Temos uma realidade geográfica diferente. Aqui são apenas 10 acessos ao Mineirão, ao contrário do estádio carioca, que está em meio a uma grande concentração urbana, ligando várias ruas”, explica Freitas. Segundo ele, as pessoas de um modo geral têm acesso até uma distância de dois quilômetros do Mineirão. Daí em diante, só torcedores com ingressos e moradores vizinhos ao estádio. Hércules Freitas lembra que na estreia do Mineirão na competição, com vitória da Colômbia por 3 a 0 contra Grécia, o esquema de segurança funcionou de forma tranquila, com mais de 20 mil torcedores do país sul-americano no estádio mineiro.

HOOLIGANS O comandante do Batalhão Copa explicou ainda que, terminado o jogo da Argentina e Irã, as atenções se voltam para a disputa entre Inglaterra e Costa Rica, na terça-feira, em BH. A possibilidade de que os hooligans, torcedores ingleses mais violentos, apareçam por aqui não está descartada. Em Manaus, na derrota inglesa para a Itália, integrantes da Torcida Jovem do Flamengo foram fotografados com uma bandeira dos hooligans do Portsmouth Football Club, conhecidos como “6.57 Crew”. Hoje os ingleses entram em campo contra os uruguaios, no Itaquerão, em São Paulo, e os policiais mineiros estão atentos à movimentação.


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