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Estado de Minas

Dificuldade com idioma une belgas e argelinos


postado em 17/06/2014 06:00 / atualizado em 17/06/2014 07:17

Pedro Rocha Franco e Ivan Drummond

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Argelinos e belgas se rivalizam hoje, em campo, no grupo H da Copa do Mundo. Do lado de fora do Mineirão, pelas ruas de Belo Horizonte, eles enfrentam a mesma dificuldade: a língua. Moradores dos dois países têm o francês como idioma oficial, e não o espanhol, como os colombianos, o que permitiria um diálogo mais fácil, mesmo que na base do embromation. Quem não dominar pelo menos o inglês enfrenta desafios. No Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, por exemplo, no balcão de informações, os auxiliares dominam inglês, português, espanhol, alemão e italiano, não o francês.

Outros auxiliares espalhados pelo terminal de passageiros dizem ter conseguido se comunicar em inglês e, quando o turista não falava o idioma, o que não era raro, a saída eram as mímicas. O argelino Djanel Aidomni contou com a ajuda de um compatriota que mora no Brasil para se comunicar. Ele conheceu Honas Belna e sua esposa pernambucana, Ivânia Santos, no aeroporto.

A situação de Ludo Rollenberg foi ainda mais complicada. Arranhando inglês, ele teve de explicar com gestos no balcão de informações que perdeu duas malas com roupas e lembranças do Brasil. Depois de uns minutos de conversa, os recepcionistas nem mesmo sabiam sua nacionalidade. Mais de uma hora depois, ele registrou uma ocorrência para tentar reaver os pertences. Mas, devido às restrições, não sabiam se a companhia aérea tinha perdido a bagagem ou mesmo se outra pessoa as tinha roubado na esteira. “Depois de alguma espera, conseguimos registrar o caso. Tenho que esperar para ver o que acontece”, disse.

JUNTOS POR BH

Próximo ao coreto da Praça da Liberdade, argelinos e belgas estão juntos. Tiram fotos e cantam. Os africanos são mais agitados: “Um, dois, três/Viva Argélia…”. Não param em momento algum. Bouchair Aymen, Moussaoui Djamel são os responsáveis por juntar as pessoas, conterrâneos ou belgas, para que o amigo Elias Filali registre o momento. Roland de Biolley, Gaetan Mertens e Joel Pinto vieram da Bélgica e se enturmaram. Cada um puxa a sardinha para o seu lado, mas têm algo em comum além do idioma: a confiança em sua seleção.

“Chegamos aqui há dois dias e ficamos fascinados com este lugar. É parte da história. Não importa se recente ou não, mas os prédios são bonitos, muito”, disse o belga Benjamin Mariage, ao lado do irmão Antoine.

 


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