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Estado de Minas

Acusados de matar ex-prefeito de Mariana vão a júri seis anos depois de crime

Os três homens serão julgados nesta quinta-feira no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette


postado em 28/05/2014 16:15 / atualizado em 28/05/2014 18:15

De acordo com as investigações, o crime foi cometido por motivos políticos(foto: Euler Junior/EM/D.A Press - 21/07/2008)
De acordo com as investigações, o crime foi cometido por motivos políticos (foto: Euler Junior/EM/D.A Press - 21/07/2008)

Os três homens acusados de assassinar o ex-prefeito de Mariana, João Ramos Filho, de 78 anos, em 2008, serão julgados seis anos depois do crime. O júri popular de Leonardo Stigert da Silva, 26, Guaracy Goulart Moreira, 48, e Francisco de Assis Ferreira Carneiro, o "Chico da Farmácia", 52, será nesta quinta-feira no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette.

O crime aconteceu maio de 2008. As investigações apontaram que o assassinato foi cometido por motivações políticas. Na época, a vítima era um dos candidatos a prefeito da cidade e tinha como concorrente Chico da Farmácia. Temendo o resultado do pleito, Francisco encomendou a morte do ex-prefeito.

Conforme as investigações, o carro da vítima foi abordado por dois homens que estavam em uma moto na MG-262, próximo a cidade de Mariana. O garupa sacou uma arma e atirou várias vezes contra o ex-prefeito. A polícia começou a investigar o caso como latrocínio – roubo seguido de morte – mas afastou a hipótese depois que foram encontrados R$ 1,6 mil em dinheiro no bolso da calça de João Ramos.

Os três suspeitos pelo crime foram presos nas cidades de Leopoldina e Juiz de Fora, na Zona da Mata, após dois meses de investigações. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Leonardo ficou preso Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora, até outubro de 2009, quando foi solto. Guaracy ficou na Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, até novembro de 2009. Já Francisco deixou a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, em dezembro do mesmo ano.

O julgamento está marcado para as 8h30. A sessão será presidida pelo juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes. O promotor Francisco de Assis Santiago irá representar o Ministério Público.


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