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Estado de Minas

Advogados de Érika Passarelli pedem anulação de júri

Caso não consigam, defensores vão tentar diminuir a pena da ex-estudante de direito


postado em 12/02/2014 15:03 / atualizado em 12/02/2014 16:53

Passarelli foi condenada a 17 anos de prisão por planejar a morte do pai(foto: Renata Caldeira/TJMG)
Passarelli foi condenada a 17 anos de prisão por planejar a morte do pai (foto: Renata Caldeira/TJMG)

Os advogados da ex-estudante de direito Érika Passarelli querem um novo julgamento para a ré. Os defensores fizeram uma apelação no dia do júri e nesta quarta-feira apresentaram um termo no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A acusada foi condenada a 17 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, por planejar a morte do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50 anos, para receber cerca de R$ 1,2 milhão em apólices de seguro.

Caso não consigam um novo júri, os advogados vão tentar diminuir a pena de Passarelli. “Estamos pedindo duas coisas. A anulação do júri e a adequação da pena, pois achamos que o juiz exacerbou na dosimetria da pena. Para nós ele errou”, explica o advogado Zanone Emanuel de Oliveira. A defesa também criticou o trabalho da promotoria. “O promotor sustentou uma coisa no plenário e submeteu aos jurados outra. Por isso acreditamos que a apelação será acatada”, afirmou.

Conforme Oliveira, a apelação deve demorar aproximadamente seis meses para ser julgada.

A ex-estudante foi condenada na madrugada de terça-feira.  A jovem enfrentou quase 17 horas de julgamento sob acusação de homicídio qualificado no Fórum Edmundo Lins, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais - cidade onde o pai foi encontrado morto em agosto de 2010. A sentença foi proferida pelo juiz Antônio Francisco Gonçalves.

Além de Érika, o ex-namorado Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz e o sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, também respondem pelo crime, acusados da execução. Pai e filho foram presos, mas liberados por alvará de soltura. O processo foi desmembrado, por isso os outros dois réus serão julgados em outra ocasião. O crime foi cometido depois que o pai da jovem contratou três seguros de vida dos quais a filha era a única beneficiária. O plano inicial era encontrar um corpo para forjar a morte de Mário. A estudante receberia os seguros e dividiria o dinheiro com o pai. No entanto, enquanto tentavam aplicar esse golpe milionário, eles tiveram um desentendimento e, paralelamente, Érika arquitetou a morte do pai, pedindo ajuda ao namorado e ao sogro.(Com informações de Luana Cruz)


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