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Estado de Minas

Chuva causa alagamentos e enxurrada em avenida na Região da Pampulha

A enxurrada que desceu pela via quase arrastou motos e deixou pessoas ilhadas dentro de estabelecimentos. Ninguém ficou ferido


postado em 27/11/2013 18:11 / atualizado em 27/11/2013 18:27

Proprietário tenta segurar motos para que elas não sejam levadas pela enxurrada(foto: Ana Flávia Goulart)
Proprietário tenta segurar motos para que elas não sejam levadas pela enxurrada (foto: Ana Flávia Goulart)

Moradores e comerciantes que moram nas imediações da Avenida Sebastião de Brito, na Região da Pampulha, foram surpreendidos, mais uma vez, por inundações durante a chuva que caiu na tarde desta quarta-feira. A enxurrada que desceu pela via quase arrastou motos e deixou pessoas ilhadas dentro de estabelecimentos. Alguns pontos de ônibus foram encobertos pela água e os passageiros tiveram de descer em outros locais.

A jornalista Ana Flávia Goulart passou pela via no momento do temporal. “Eu precisava buscar meu carro na oficina que fica na Avenida Sebastião de Brito, no Bairro Dona Clara, e fui de ônibus. A chuva começou a apertar quando o coletivo entrou no bairro, já não conseguia parar nos pontos para os passageiros descerem. O motorista tentava encostar em postos de gasolina e outros lugares”, conta.

Pequenas ondas se formaram na avenida(foto: Ana Flávia Goulart)
Pequenas ondas se formaram na avenida (foto: Ana Flávia Goulart)
Quando desceu do ônibus, Ana Flávia teve de andar pela via com a água na altura do joelho. “Desci e fui a pé até a oficina. Foi ai que vi o estado da avenida. O pessoal correndo para segurar motos que a correnteza já estava levando, carros começaram a tentar passar pelo passeio, motoqueiro caia”, disse.

Os comerciantes da região já se dizem acostumados com as enxurradas. “Qualquer chuva, pode ser a menor que seja, acontece isso. Eu almoço no restaurante que fica do outro lado da avenida. Tive que esperar uns 40 minutos lá, pois não tinha como atravessar a rua. A velocidade da água é muito forte, não tem como atravessar”, afirma Werley Wanderllich proprietário de uma empresa de peças e assessórios para veículos.

O gerente de um restaurante da região, Gilberto de Assis, a sujeira facilita o acúmulo de água na região. “Aqui é o seguinte, desce muita água na Avenida Sebastião de Brito de outras vias. O volume é muito grande devido a falta de bueiros. Os que tem ficam entupidos. Por isso, a água sobe no passeio e é impossível transitar por causa do alagamento”, afirma.

Veja imagens da enxurrada


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