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Estado de Minas

Ex-namorado acusado de matar estudante de medicina vai a júri popular em Uberaba

Jovem foi morta a golpes de marreta e jogada em rio. Para a promotoria, mestre de obras matou a ex por estar inconformado com o término do relacionamento


postado em 22/11/2013 16:56 / atualizado em 22/11/2013 18:01

O mestre de obras Lindoval de Jesus Pereira, acusado de matar uma estudante de medicina com marretadas na cabeça, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, vai a júri popular cinco anos após o crime. De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o julgamento será realizado na mesma cidade onde ocorreu o homicídio, no Fórum Melo Viana, a partir das 9h30 da próxima terça-feira (26).

O caso ocorreu em outubro de 2008. A estudante, que estava prestes a se formar, foi vista pela última vez em 12 de outubro, perto de casa, por volta de 6h15. No dia seguinte do desaparecimento dela, o inquérito foi instaurado e, um dia depois, o corpo da jovem foi encontrado por um pescador às margens do Rio Grande, em São Paulo, com sinais de agressão na cabeça.

Pereira, que é ex-namorado da vítima, está preso na penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira desde 15 de outubro de 2008. Ele responde por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe (vingança), cometido mediante dissimulação e recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.

Em janeiro de 2009, o Ministério Público apresentou a denúncia. De acordo com o processo, a perícia indicava que o corpo foi lançado na água após a morte da jovem. As investigações apontaram que o assassinato teria ocorrido entre a zona rural de Igarapava (SP) e Uberaba,. Para a promotoria, crime teria sido motivado pelo fato de o mestre de obras não se conformar com o fim do relacionamento com a vítima.

Pouco mais de sete meses após o crime, em junho de 2009, a Justiça decidiu que o réu iria a júri popular, mas a defesa dele entrou com vários recursos contra a decisão, o que impediu o julgamento na época. Mais de 30 pedidos de habeas corpus ao TJMG foram negados.Agora, com a recusa dos tribunais superiores, o caso retorna à Primeira Instância.

O promotor responsável pelo caso é Eduardo Pimentel de Figueiredo. A defensora do réu é a advogada Vera Lúcia Coimbra Roso e o júri é presidido pelo juiz Fabiano Garcia Veronez, da 2ª Vara Criminal de Uberaba. ba.


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