Um ataque criminoso a um ônibus deixou três pessoas feridas na noite desta segunda-feira no Bairro Palmital, em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, homens encapuzados entraram no coletivo e ordenaram que todos os ocupantes desembarcassem e atearam fogo. Este foi o segundo atentado semelhante em menos de 48 na Grande BH.
De acordo com o sargento Enio Marcos de Oliveira, da 58ª Companhia do 35º Batalhão da PM, os criminosos interceptaram o ônibus da linha 4315 (Palmital – BH) na rua Ezequiel Torres Perdigão, próximo à Rua Etelvina Souza Lima. Encapuzados, eles ordenaram o desembarque imediato do veículo. “Eles fizeram disparo com arma de fogo dentro do coletivo, arremessaram pedras e não esperaram todo mundo descer para atear o fogo”, conta o militar.
O motorista, de 41 anos, uma passageira de 32 e um passageiro de 65 anos sofreram queimaduras. A informação inicial da PM indicava quatro feridos, o que foi retificado depois. “Vizinhos que viram o ataque ajudaram a socorrer as vítimas e a debelar o fogo”, destacou o sargento Enio. Um dos feridos foi socorrido na UPA São Benedito, em Santa Luzia, e os outros dois no Hospita Risoleta Tolentino Neves, na capital. O estado de saúde deles ainda não foi informado.
Ainda segundo o sargento Enio, os criminosos não deixaram nenhum recado ao cometer este ataque. “A gente imagina que foi em represália a um duplo homicídio que aconteceu na região ontem (domingo) a noite por causa de uma briga de gangues”, disse. No entanto, a polícia irá investigar se há relação com o ataque ao ônibus da linha 5503 (Goiânia – Centro) na madrugada do último sábado no Bairro Goiânia, Região Nordeste de BH.
O grupo que se denomina Gangue dos Ferreiros assumiu, segundo a PM, o ataque ao coletivo na madrugada de sábado. A ação foi realizada em represália a um tiroteio entre policiais e criminosos que terminou com três mortos e um ferido no mesmo bairro. No incêndio, ninguém se feriu.
Segundo a PM, os quatro homens atingidos no tiroteio tinham passagem pela polícia por roubo a casas, sequestro relâmpago e tráfico de drogas. Eles eram monitorados pela polícia.
Com informações de Maressa Souza - TV Alterosa