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Estado de Minas

Dono do Bolão diz que restaurante foi vendido

Segundo um dos donos do bar, Sílvio Eustáquio Rocha, os 15 herdeiros do imóvel escolheram o comprador e fecharam um acordo que deve ser assinado em 10 dias


postado em 21/10/2013 06:00 / atualizado em 21/10/2013 06:53

Bar tradicional de BH vai mudar para outro imóvel na Praça Duque de Caxias(foto: Ângelo Petinatti/Esp.EM/D.A.Press)
Bar tradicional de BH vai mudar para outro imóvel na Praça Duque de Caxias (foto: Ângelo Petinatti/Esp.EM/D.A.Press)

A disputa milionária pelo prédio do Bar do Bolão, na Praça Duque de Caxias, no Bairro Santa Tereza, Região Leste de Belo Horizonte, finalmente chegou ao fim. Segundo um dos donos do bar, Sílvio Eustáquio Rocha, os 15 herdeiros do imóvel escolheram o comprador e fecharam um acordo que deve ser assinado em 10 dias. Ele disse que recebeu a notícia da venda por meio do advogado da família.

Sílvio e o irmão José Maria Rocha, o Bolão, já retiraram a faixa da casa que tentavam vender no mesmo quarteirão para adquirir o edifício que alugam há quase 50 anos. Agora, o estabelecimento será transferido para lá, segundo Sílvio, que garantiu o mesmo ambiente boêmio.

O mistério agora é a identidade do novo proprietário do imóvel, tombado em abril de 2011. As negociações se arrastaram por mais de dois anos e as duas últimas propostas eram de R$ 2,5 milhões. Um dos interessados, o produtor cultural Mauro Maya, negou ter fechado a compra. Ele pretendia criar um casarão aos moldes da Lapa, no Rio de Janeiro, que manteria o Bar do Bolão e seus 70 funcionários, além de um memorial com a história do local. Apontado como outro interessado, o empresário Alexandre Pampolini, um dos donos da casa de shows sertanejos Wood's, também não confirmou a compra.

Uma das herdeiras do imóvel, que prefere anonimato, disse que no máximo em duas semanas todo o processo de transferência do edifício deve ser concluído. Ponto de boemia mais tradicional de BH, o Bar do Bolão leva o nome do criador do prato rochedão, que ganhou fama fora do Brasil. José Maria Rocha foi trabalhar com o pai, José Rocha Andrade, um ano depois que o estabelecimento foi inaugurado na praça, em 1966.


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