O Estado de Minas foi um dos vencedores da Categoria Especial da 35ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. O jornal concorreu com a série de reportagens “Jornalistas assassinados no Vale do Aço”, publicada entre abril e julho. Os premiados em nove categorias foram definidos pela comissão organizadora em sessão pública na Câmara Municial de São Paulo. O outro trabalho vencedor na categoria especial, que enfoca a violência contra jornalistas e o direito de informação, foi “Existe terror em SP: o dia em que PMs atiraram ante aplausos e pedidos de não violência”, do Portal Uol.
Em agosto, a força-tarefa que investiga pelo menos 18 assassinatos no Vale do Aço entre 2007 e 2013 concluiu 11 inquéritos e indiciou 16 pessoas. Alessandro Neves Augusto, o Pitote, de 31 anos, foi acusado de executar Rodrigo e Walgney. O policial civil Lúcio Lírio Leal, de 22, também foi indiciado pela morte de Rodrigo. Ele é um seis policiais civis acusados. A lista tem ainda três PMs.
Dois veículos dos Diários Associados também foram destaque no Prêmio Vladimir Herzog. Na Categoria Artes, o Correio Braziliense recebeu menção honrosa pelo trabalho “A vulnerabilidade e a força das mulheres negras”, de Kleber Soares de Sales. O portal do Diário do Pernambuco recebeu menção honrosa na Categoria Internet, pela reportagem “Infâncias devolvidas”, de Edcris Ribeiro da Silva Wanderley.
Jornal na final do Prêmio CNT
O Estado de Minas é finalista do Prêmio CNT de Jornalismo, categoria Impresso, com a série Filhos do Aço. A reportagem percorreu oito cidades de Minas e do Rio e contou a história dos filhos e das famílias formadas durante a construção da Ferrovia do Aço, além de mostrar os impactos da obra, que teve a construção anunciada há 40 anos e virou sinônimo de desperdício de dinheiro e mau planejamento.