Ingestão de muito líquido, evitar atividades ao ar livre, principalmente entre 14h e 16h, e usar agasalhos. Estas são as dicas para a população de Belo Horizonte durante os próximos dias. Uma massa de ar seco e frio cobre a Região Metropolitana, deixando as temperaturas baixas e a umidade relativa do ar em nível classificado pela Organização Mundial de Saúde como estado de atenção.
De acordo com o Instituto TempoClima/PucMinas, as temperaturas na capital mineira devem variar entre a mínima de 13 e a máxima de 27 graus. O tempo deve ser de céu claro na maior parte do fim de semana.
A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) emitiu alerta, válido até as 18h de terça-feira, quanto a baixa umidade relativa do ar, que gira entre 20% e 30%. Para evitar a desidratação e minimizar os problemas respiratórios deve-se consumir bastante líquido neste período, evitar atividades ao ar livre, e promover a umidificação de ambientes fechados.
Outro alerta da Comdec é quanto ao risco de queimadas. Incêndios florestais são muito comuns sob esta condição climática. Portanto, é recomendado não atear fogo próximo a matas. Pontas de cigarro acesas arremessadas em rodovias são responsáveis por inúmeros focos de incêndio e, portanto, o órgão pede que a população evite tal prática. Motoristas devem ficar atentos ao perceber a presença de fumaça nas imediações das estradas, pois pode haver prejuízo na visibilidade.
Gripe fatal
As autoridades de saúde mantêm alerta para que a população procure os serviços de atendimento médico tão logo apareçam os primeiros sintomas da gripe. A doença já matou 124 pessoas neste ano. Nesta época do ano, a proliferação do vírus Influenza, causador da gripe, é maior. Somente na última semana foram confirmadas mais dez mortes em decorrência da infecção.
As infecções são causadas por mais de 10 gêneros de vírus com mais de 200 tipos diferentes. Mais de 10 gêneros de vírus são responsáveis pelas infecções. Este ano estão circulando no estado a influenza A H1N1, A/H3N2 e Influenza B. As influenzas estão incluídas em um grupo de doenças denominada pela secretaria como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que considera patologias causadas por outros vírus ou agentes etiológicos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a maioria dos óbitos ocorreu na faixa etária entre 50 e 59 anos. Foram 36 mortes neste grupo, seguido da faixa etária entre 40 e 49 anos, com 30 casos. Outros 19 pacientes que faleceram tinham entre 30 e 39 anos, 6 entre 20 e 29, 2 entre 10 e 19, 1 entre 5 e 9 e 6 tinham menos de 4 anos de idade.